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Com quem você vai andar em 2022?

Enoque andou com Deus

O livro do Gênesis (Bereshit = das origens), no seu 5° capítulo traz uma interessante planilha com os nomes dos primeiros habitantes do planeta garantindo o registro histórico dos descendentes de Adão. Nos versículos 21 e 24 desse 5° capítulo uma curiosidade interessante. Leia comigo:

"Enoque tinha 65 anos quando nasceu seu filho Matusalém. Depois disso, Enoque viveu mais 300 anos, e andou em comunhão com Deus e teve filhos e filhas. Enoque viveu ao todo 365 anos. Enoque sempre andou com Deus e um dia desapareceu, porque Deus o levou para si".

Os escritos sagrados nunca esconderam que o propósito do Criador jamais foi estabelecer uma Religião, uma instituição cartorial, guardiã exclusiva dos oráculos e mistérios do Supremo e Único Deus.

Na tradição judaica existe o Pacto que engloba as Sete Leis de Noé que seriam mandamentos ordenados a Noé e seus familiares resgatados do Dilúvio. Tais regras foram estendidas em sua abrangência para toda a humanidade. 

O que o Criador instituiu foi um estilo de vida, onde predomina a fé com responsabilidade, no que tange às regras de comportamento. São 7 leis morais universais que, posteriormente, foram integradas ao contexto da Torá, ou seja, a legislação dada aos hebreus por Moisés de cujo resumo resultam os Dez Mandamentos.

A pessoa que observa as 7 leis de Noé já demonstra uma consciência que remete a um modo de vida que procura agradar a Deus. E quem vive em busca de agradar a Deus sempre será boa companhia.

 

Síntese das Sete Leis Noéticas

 

·         Não cometer idolatria - Deus é único;

·         Não blasfemar, não se rebelar contra os atos de Deus;

·         Não matar, não cometer ou provocar a morte;

·         Não roubar, não causar o prejuízo do outro;

·         Não cometer imoralidade sexual;

·         Não maltratar aos animais (permitida a morte deles exclusivamente para alimentação);

·         Viver praticando e buscando sempre a justiça e a honestidade.


Voltando ao personagem bíblico Enoque, lemos que ele "andou com Deus", ou seja, Enoque decidiu que sua trajetória teria um padrão de excelência porque caminharia, diuturnamente, com a consciência de que estava na presença de Deus.

Enoque chamou para si a responsabilidade de que todas as suas ações, palavras, realizações e até seus pensamentos deveriam atender, no mínimo, o nível de qualidade exigido por Deus. Mesmo não havendo um código, uma legislação impressa, um catecismo. 

Andar junto exige consenso e comprometimento

                "Por acaso, duas pessoas andarão juntas se não estiverem de acordo"? - Amós 3.3

Eu te busco de todo o coração; não permitas que eu me desvie dos teus  mandamentos.   Salmos 119:10

Talvez o mais eloquente exemplo bíblico de comprometimento e companheirismo seja o de Rute com sua sogra Noemi:

“Não insista para que eu me afaste de você [minha sogra Noemi] pois estou determinada a ir onde a senhora for, e viver onde a senhora viver. O seu povo será o meu povo e o seu Deus será o meu Deus.

“Eu quero morrer onde a senhora morrer e desejo ser sepultada no mesmo lugar. Deus pode fazer o que ele quiser fazer comigo se eu deixar que alguma coisa, a não ser a morte, me separe da senhora!” – Livro de Rute 1.16-17

 

Andar com Deus não deve ser visto como imposição, sina ou sacrifício. Andar com Deus é o mais alto e dignificante privilégio concedido a um ser humano. No meio de uma geração corrompida e perversa, ainda nos primórdios da humanidade, o bom Enoque descobriu que o segredo para uma vida equilibrada e satisfatória era mesmo andar com Deus em tempo integral.

Gostaria de estimular você para, em 2022, aceitar como desafio a experiência de andar com Deus intencionalmente, sem radicalismos, sem formalidades nem religiosidades. Simplesmente pegar a estrada com Ele e, passo-a-passo ir tocando em frente no rumo que Ele apontar, sem medo do que virá.

Supondo que você admita pensar na sugestão de andar com Deus em 2022, indico uma trilha sonora de Beno César em “O Som de Catedrais”:

Sob o mesmo céu eu e você

Com o sonho por um triz

Tantas vezes eu tão perto e você

A uma lua de ser feliz

 

Eu te decorei num só olhar

Te gravei aqui no meu coração

Nossa música está no ar

Como som de catedrais

 

O teu Deus é meu Deus, tua nação meu lugar

Onde fores irei e o que tiver que passar

Eu passarei contigo

 

O amor faz milagres

Tudo pode e crê

Nem me lembro de mim sem você

Amor! Amor! Eu te sonhei

Amor! Meu Amor te seguirei

VIVENDO O HOJE

 

 

“[Deus] ...Tomo hoje os céus e a terra por testemunhas contra vocês de que lhes dei a oportunidade de escolherem a vida ou a morte, a bênção ou a maldição. Oh! Escolham a vida para que vocês e os seus filhos possam viver”. Deuteronômio 30.19 – NVB

 

Independente da nossa agenda pessoal cada dia nos sugere uma pauta, exigindo que façamos escolhas cujos desdobramentos e consequências serão determinantes para indicar se vamos desfrutar o momento, ou se vamos adiá-lo apostando que ele volte amanhã com as mesmas oportunidades que nos propõe hoje.

 

É comum deixarmos de saborear uma alegria, aqui e agora, tangidos pelo ativismo em nome do amanhã. Porém, existem atitudes decorrentes de decisões que devemos tomar neste dia que se chama hoje.

 

Por exemplo, 2Coríntios 6.2 diz:

“...eis, agora, o Dia da Salvação”.

E, Hebreus 4.7, registra:

Hoje, se você ouvir a voz de Deus, não seja teimoso, não endureça o coração.

 

Seremos muito mais produtivos para Deus e o mundo, e, o sucesso que buscamos virá mais rápido e consistente se decidirmos viver mais intensamente o hoje, o agora.

 

Muita gente passa a vida toda com a mente mergulhada no futuro, e, outros com a mente sufocada em mágoas passadas. Para essas pessoas o hoje está passando sem registro de usufruto, sem perceber a dimensão do prejuízo.

O melhor momento com a família é hoje, a conciliação deve ser alcançada hoje, a saúde deve ser tratada hoje, aquele carinho deve ser investido hoje.

Por isso, não desperdice o seu hoje lamentando o ontem  nem correndo desesperadamente em função do amanhã.

Movimento da Reforma aos 504 anos

 

Dia 31 de Outubro de 1517 tornou-se a data de aniversário da Reforma Protestante, por ser o dia em que o monge agostiniano Martinho Lutero publicou seu manifesto com as 95 teses contra práticas não bíblicas da Igreja. Inobstante ser lembrado primordialmente como movimento religioso, vale destacar que a Reforma foi um marco histórico, ponto de partida para incontáveis mudanças e transformações que permanecem em curso nas mais variadas áreas da vida.

A Reforma está intrinsicamente ligada ao resgate dos fundamentos basilares da fé cristã por ter provocado a ruptura do círculo vicioso da religiosidade superficial e a redescoberta do essencial na vida cristã que é o relacionamento com o Deus Único, pessoal – e fonte originária de graça, razão e sentido. Se olhada apenas como fato histórico a Reforma deixa de produzir avivamento; e, sem avivamento cairemos na vala comum da aridez litúrgica ou do emocionalismo imediatista.   

É urgente que tenhamos a experiência de reforma da Reforma.

É altamente constrangedor ver o registro diário de um declínio no nível espiritual e ético da igreja. O noticiário revela a despreocupação com a moralidade e o desprezo com o temor ao Deus Único, que deveria ser o comportamento superlativo da vida cristã. O cristianismo deixou de ser modo de vida para representar obediência a preceitos, em contraste com a ênfase na graça encontrada nos escritos do Novo Testamento. Eis aí a urgência de reforma da Reforma. Popularizada em meados do Século 19, mas, de autoria desconhecida, confirma-se a atualidade da expressão:

Ecclesia reformata et semper reformanda est (A igreja reformada está sempre se reformando) e Ecclesia reformata sed semper reformanda (A igreja é reformada, mas está sempre se reformando ou carecendo de reforma).

 

É imperioso que, constantemente, empreendamos uma jornada de retorno aos fundamentos bíblicos característicos da igreja cristã. Não é admissível que o protestantismo, cuja gênese foi a de um movimento contestador e revolucionário, acabe – por ação ou omissão – tornando-se rígido, engessado e excessivamente conservador. E, quando falamos em reforma nos referimos às três questões indissociáveis que são: a questão teológica, a questão ética e a questão litúrgica.

A teologia aponta para as verdades divinas que norteiam a fé e o modo de vida cristão. Teologia equivocada é prejuízo certo na ética e no culto. Se a teologia priorizar a vontade humana colocará Deus na periferia, o que fatalmente será desastroso e terá como consequência a crise de valores que tantos cristãos enfrentam hoje.

A teologia saudável é equilibrada na interpretação das Escrituras, levando em consideração “todo o conselho de Deus”(Atos 20.27) ; não é individualista, mas acolhe, com humildade o legado de fundamentos bíblicos que os pais da igreja nos deixaram, milhares deles, com o sacrifício da própria vida.

1.    Sola Fide           = Somente a Fé;

2.    Sola Scriptura    = Somente a Escritura;

3.    Solus Christus   = Somente Cristo;  

4.    Sola gratia         = Somente a Graça;

5.       Soli Deo Gloria = Somente a Deus Glória.

Até breve!

Jesus tira a máscara dos “ideológicos”

 


Minha oração é pelas famílias, para que o Espírito Santo que é amor, respeito e liberdade, tenha cada dia maior influência em cada família.

No livro dos Atos dos Apóstolos vemos que na fase inaugural da Igreja houve um tempo de paz, conforme registrado em Atos 9.31). A Igreja crescia em paz. Logo inicia uma segunda fase, com a perseguição e o martírio de Estêvão (capítulos 6 e 7). A morte de Estêvão provocou uma reação extraordinária de efeito reverso. Paulo de Tarso, perseguidor, foi convertido ao Caminho (primeira denominação do cristianismo – Atos 9.2) e, imediatamente vira alvo dos perseguidores. Surge, então, um terceiro tempo: é o tempo da perturbação. Toda a ação de Deus no mundo é processual, onde cada ato é consecutivo. Tempos de paz, tempos de perseguição, e, agora, tempos de perturbação.

Atos 15, 22-31. «Porquanto ouvimos que alguns que saíram dentre nós - os apóstolos escrevem aos cristãos que vieram do paganismo - ouvimos que alguns de nós, a quem não tínhamos dado incumbência alguma, viemos para vos perturbar - para vos perturbar - com discursos que transtornaram as vossas almas» (v. 24).

O que tinha acontecido? Os novos cristãos vieram direto do paganismo, acreditaram em Jesus Cristo, receberam o batismo e estavam felizes: receberam o Espírito Santo. Do paganismo para o cristianismo, sem qualquer burocracia. Os religiosos de plantão chamados “judaizantes” não admitiam tamanha praticidade. Se alguém era pagão, primeiro tinha que se tornar judeu exemplar para, só então carimbar o passaporte para entrar no Reino de Deus. Lá estava o balcão de negócios da religião.

Porém, os novatos em Cristo não se deixaram intimidar, rejeitando o rótulo de cristãos de segunda classe. Mas, entre eles formou-se um grupo de desconfiados e inseguros. Estavam perturbados e havia muitas discussões entre eles. Liderando essa anarquia, alguns pseudo-apóstolos usando argumentos pastorais, teológicos e alguns até morais, questionando a liberdade do Espírito Santo, até a gratuidade da graça de Cristo.

Até hoje encontram-se esses espertalhões, fazendo-se mestres e doutores da Lei, a respeito dos quais Jesus dizia com todas as letras:

 «Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, pois percorreis mares e terras para fazer um só prosélito; e, quando o conseguis, fazeis dele um filho do inferno duas vezes pior do que vós mesmos» Mateus 23.15.

Jesus arranca a máscara dos “ideológicos”, tipo de gente que reduzia a vida de relacionamento idealizada por Deus, cinicamente, a uma ideologia: “Faça isso, aquilo e tudo mais exclusivamente como estou lhe dizendo. Se fizer diferente... você está fora”. Uma religião tipo bula de remédio. Viver o evangelho, a boa notícia nunca foi castigo, prescrição. Viver o evangelho implica a liberdade do Espírito. E as pessoas que experimentam seguir a boa notícia passam a conhecer o verdadeiro sabor da alegria. Por isso, quem descobre que para ir a Deus basta aceitar Jesus como guia, rechaça os formuladores de regras rígidas que nem eles mesmos praticam. Esses falsos doutores “manipulam” a consciência dos fiéis.

2ªCoríntios 3.16-17: ... quando alguém se converte ao Senhor, a revelação é exposta. Porque o Senhor é Espírito e, onde está o Espírito do Senhor, ali há liberdade”.

Não somos pedras, somos gente. Por isso, onde houver rigidez, o Espírito de Deus fica de fora, porque o Espírito de Deus é liberdade. E essa liberdade me faz percorrer o caminho da redenção, onde me deparo com a justificação pela fé, uma operação simples e gratuita, onde faço as pazes com Deus e sou admitido como filho na plenitude dos direitos e prerrogativas. Não se paga, não se compra: porque são dons!

Peço a Deus sabedoria para discernir entre os dons gratuitos que ele colocou à minha disposição e os falsos produtos da rigidez dos ideólogos evangélicos. Prefiro a liberdade de ser guiado pelo Espírito do que viver perturbado pela rigidez da heresia daqueles que colocam a vida de fé sob as prescrições que fabricam robôs evangélicos, mas, jamais produzirão um cidadão do céu!

A VERDADE LIBERTA. A MENTIRA APRISIONA

 "E, conhecereis a verdade e a verdade vos libertará".                 Evangelho de João 8.32.


O dever cristão na crise climática e a COP26

  Os eventos climáticos estão cada vez mais extremos e mais                         frequentes. Elias Vieira

 

COP é a sigla que identifica a Conferência das Partes – que reúne, todos os anos, quase duzentos países para análise e discussão das mudanças climáticas e estudar medidas para reduzir o impacto da atividade humana no clima. Esse tratado, sob a cobertura da ONU, entrou em vigor em março de 1994 e realizará este ano sua 26ª Conferência, origem da sigla COP26.

Segundo seus organizadores, entre os principais objetivos da COP-26 está a readequação das metas de cada país, através de ações mais ambiciosas visando manter o aumento da temperatura abaixo de 2°C comparado aos níveis pré-industriais (1850-1900) e, de preferência, limitá-lo em 1,5°C4. Para isso, os governos precisam alcançar neutralidade nas emissões de dióxido de carbono até 2050 e de todos os gases de efeito estufa (GEE) até 2070.

Jornadas de Oração

O movimento cristão Renovar Nosso Mundo vem realizando encontros semanais de oração pela COP 26, ocasião em que líderes de 196 países se reunirão em Glasgow, na Escócia, entre os dias 1º e 12 de novembro para uma grande conferência do clima. Os encontros de oração pela COP 26 acontecem sempre às quintas-feiras até 28 de outubro, das 20h até às 20h30 (horário de Brasília) pelo Zoom. A participação é aberta a todos.

Líderes cristãos globais também estão unindo forças para alertar o mundo sobre a urgência da reflexão a respeito da crise climática. Em uma declaração conjunta sem precedentes, o Papa Francisco, o Patriarca Ecumênico Bartolomeu (Igreja Ortodoxa), e o arcebispo da Cantuária, Justin Welby (líder da Comunhão Anglicana Global), pedem a todos que orem pelos representantes das nações na Cop26 e que, cada pessoa, tenha uma atitude proativa assumindo “sacrifícios significativos pelo bem do planeta, trabalhando juntos e assumindo a responsabilidade de como usamos nossos recursos ”.

Fé Cristã e Ação Climática  

A crise climática tem sido pauta relevante tanto na agenda pública quanto em campanhas da Tearfund, agência cristã internacional humanitária e de desenvolvimento com mais de 50 anos de experiência. Tearfund trabalha em mais de 50 países, em parceria com comunidades, igrejas e organizações locais a fim de enfrentar os complexos desafios da pobreza e a injustiça. No Brasil, a agência trabalha há mais de 30 anos juntamente com organizações cristãs e igrejas locais, e, mais recentemente, redes e movimentos.

Essa campanha climática organizada por Tearfund, que acontece a nível global e nacional em parceria com Renovar Nosso Mundo e Nós na Criação, está fundada no amor pelo mundo que Deus fez. A Bíblia nos diz que Deus é um Deus criativo que fez um belo mundo no qual se deleita. As Escrituras afirmam que a criação foi feita por Jesus, por meio de Jesus e para Jesus (Colossenses 1:16) e Deus a declarou 'muito boa' (Gênesis 1:31).

A crise climática virou ameaça concreta ao equilíbrio natural do planeta. Estiagens mais severas e prolongadas, tempestades e inundações mais frequentes estão impactando diretamente a agricultura apontando para a insegurança alimentar. E as populações economicamente mais frágeis são presas fáceis já sob cerco dos extremos eventos climáticos. É lamentável registrar que milhões de pessoas em todo o mundo que saíram da pobreza em décadas recentes, estejam voltando à miséria.

A visão bíblica desse apocalipse verde

John Stott  tem uma visão chocante da atual crise climática: “A maior ameaça para a raça humana pode ser não o tempo de guerra, mas o perigo do tempo de paz, ou seja, a espoliação dos recursos naturais da terra pela tolice e pela ganância humanas”.  Nossa primavera começou dia 22 de setembro às 16h21 (horário de Brasília). Na Astronomia, fenômenos como o Equinócio da Primavera nos lembram que Deus continua sustentando o mundo que Ele criou, apesar da nossa sistemática teimosia, individual e coletiva, de destruição ambiental num permanente sacrilégio contra o Criador.

Plantando ganância esperamos colher o quê? 

Objetivos iguais com resultados diferentes

   Com o advento da pandemia de Covid-19, entre tantos problemas jamais registrados, algo inusitado aconteceu com a Igreja. Impedida de realizar sua agenda de eventos presenciais, devido aos protocolos de biossegurança, a Igreja foi despertada a redescobrir a importância crucial da oração coletiva e individual. 

Não existe vida cristã autêntica sem a prática da oração perseverante. 

É preciso buscar ao Senhor enquanto seja possível encontrá-lo.  Estando cada dia mais distante de Deus, pelos mais velhos e viciantes motivos, o cristão foi colocado diante de uma emergência global para, só então, ter seus olhos e ouvidos abertos para entender a urgência de parar tudo e renovar a sua aliança com Deus. 

No Brasil, essa retomada da agenda intercessória teve duplo resultado imediato:

- Reavivamento pessoal e, por consequência, restauração do vigor da igreja militante e comprometida com a vida e cidadania do Reino;

- Despertamento para a gravidade da situação do país, mergulhado na mentira, na corrupção e, no pecaminoso engajamento de líderes e denominações que trocaram o ministério profético pelo deslumbramento do poder momentâneo e maligno. 

Equívoco pensar que a vida de festas, brilho e dinheiro farto que a Igreja brasileira vivenciou nas últimas décadas seria perpétua. 

Equívoco pensar que a prosperidade temporária seja sinônimo da aprovação de Deus para uma vida pastoral caótica e egocêntrica. 

Os maiores avivamentos na história da Igreja foram consequência de clamores levantados pelos crentes em meio a períodos de perseguições, aflições e tirania. 

Não importam em que circunstâncias: os propósitos de Deus sempre se concretizam.

A Igreja brasileira contemporânea não sabe o que é dor, perseguição ou violência. Talvez por desconhecer o sofrimento – enquanto parte do corpo de Cristo – é que não tenha medido as consequências de sua adesão a projetos políticos capitaneados por pessoas sem qualquer compromisso com Deus. 

Que fique bem claro:

Tudo o que for plantado será colhido.

 


DEUS: emburrado ou de mau humor?

Para dizer o mínimo, Deus é um Ser Único, que sabe tudo antes de acontecer; que pode tudo o que sua vontade quiser e, que está em todos os lugares do Universo, o tempo todo, vendo a todos e a cada um particularmente e não permite ser visto por ninguém. Controla absolutamente tudo e todos sem jamais ser induzido ou conduzido por alguém.


Sem ousar querer entender Deus, fico fascinado com a sua Soberania que, para mim é, de longe, seu maior, mais amplo e incompreensível atributo. Na Bíblia, o livro de Jó tem muito a nos ensinar sobre a soberania de Deus. Particularmente, na hora do sofrimento.

Para mim, uma das lições mais difíceis de aprender na escola da fé é como lidar com o silêncio de Deus em meio ao sofrimento. Não é fácil gritar por socorro e escutar apenas o silêncio. Não é fácil orar por uma causa e a resposta não chegar. Muitas vezes, Deus lida com com a gente por meio do silêncio. Foi assim como Jó. 

A Bíblia classifica Jó como o homem mais rico e poderoso do Oriente. Se fosse hoje, certamente Jó seria o homem mais rico do mundo. O número Um na lista da Revista Forbes.

Sem tomar uma única decisão nem fazer um mau negócio Jó perdeu tudo o que tinha -- e, eram bilhões! Com patrimônio zerado, teve de sepultar todos os dez filhos no mesmo dia, mortos numa festa quando o prédio desabou sobre eles durante um tufão.

Como nada é tão ruim que não possa piorar, Jó perdeu a própria saúde e ainda teve de encarar a esposa hiper revoltada e a intolerância doentia de um punhado de amigos.

Jó ergueu aos céus dezesseis vezes a mesma pergunta: 

Por que? Por que? Por que? 

A única resposta que recebeu foi o total silêncio de Deus. Jó expôs sua queixa trinta e quatro vezes. Ouviu como resposta apenas o silêncio. Quando Deus falou com ele, não respondeu sequer uma de suas perguntas. Ao contrário, Deus fez setenta perguntas a Jó, revelando sua majestade e seu poder sem limites. 

O Livro de Jó termina com Deus restaurando a vida saudável de Jó, dando-lhe novos filhos e duplicando o seu patrimônio. No capítulo 42, lemos sobre a fantástica fortuna que recebeu somada a uma vida longa e, possivelmente, feliz, já que viu os filhos dos filhos até a quarta geração. Sem qualquer explicação da parte de Deus! 

Pelo jeito, quando Deus fica em silêncio é porque está trabalhando a nosso favor e não contra nós. Quando, movido pela Soberania, Deus age em silêncio. Porque jamais entenderíamos suas razões, caso ele se dispusesse a dar explicações.

Procure perceber que, mesmo em silêncio, Deus continua sendo Pai, amoroso, bom e, claro: 

Soberano!


 

A oração é o CANAL

 

A oração é o CANAL para chegarmos a Deus, o único para quem vale a pena abrir o nosso coração e a nossa vida.


É pelo canal da oração que a graça e o poder de Deus se tornam realidade mudando situações, transformando vidas. Jesus é o Único caminho que nos leva a Deus. Não disse que Jesus é o melhor caminho, ou o caminho mais curto. 

Você pode conferir aí na sua bíblia (católica ou evangélica) evangelho de João 14.6 – 

Disse Jesus, Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém pode chegar a Deus Pai, a não ser através (canal) de mim.

Sabe por quê sua oração pode não ser respondida?

Pode ser que você esteja usando outro canal. Toda a intercessão, para chegar a Deus, tem que passar por Jesus.

Ore a Deus, peça direto pra Deus em nome de Jesus.

VOCÊ QUER QUE EU TE DÊ MOTIVOS POR QUE DEVE ORAR?

Registra aí:

Eu garanto a você que vale a pena orar, porque a gente tem certeza que a oração muda vidas e situações. Afinal, Deus ouve e atende a oração de qualquer pessoa que o invoca, procura,  busca a Deus nosso Senhor com toda a força do seu coração.

Eu garanto a você que vale a pena orar, porque Jesus tem poder para transformar a sua história de vida. Quem sabe você é daquelas pessoas que se arrependeu até de ter nascido! Puxe uma conversa com Deus, conte suas mágoas e frustrações. Isso é oração.

Eu garanto a você que vale a pena orar, porque Deus pode mudar o jeito como Você está vendo a situação. Você só enxerga derrota. Fica cada dia mais apavorado(a). Mas, eu te garanto que a oração é a chave para essa mudança.

Uma igreja conectada ao coração de Deus e sensível às necessidades das pessoas à sua volta.

Um cristão online com Jesus não consegue ficar indiferente às carências do seu próximo.

E é pelo canal da oração que você será capaz de encher o seu coração e o seu lar com a solução e a cura para os males deste tempo de crise, de luto, de fome e de medo.

É pela oração que você vai ver transformada a vida dos seus filhos e demais pessoas da família.

É pela oração – e, não pelo bate-boca, que você vai ver a sua casa deixar de ser esse inferno e virar um lugar que dá gosto de estar e viver.

 

POR QUE ORAR? 

Porque quando a gente ora:

  • Emoções são curadas, a cabeça volta pro lugar; 
  • Porque, quando eu oro, doenças e enfermidades físicas são curadas;
  • Porque, quando a gente ora, pessoas atormentadas, chatas, intragáveis, recebem paz e podem ser transformadas.
  • Por que orar? Porque quando a gente ora a esperança, o amargo fica doce, o triste fica alegre e o perdido se encontra com a salvação.

FALAR A VERDADE É ESSENCIAL?

 

Falar a verdade é essencial ao diálogo.

Tão essencial quanto a disposição para ouvir é a certeza de que o que vamos ouvir está alicerçado na verdade. A sociedade clama pela restauração do processo político, porém, sente-se confusa em meio ao caos das versões e da mentira profissional. 

Não basta poder dizer o que se quer ou o que se pensa. Mais do que promover meu ponto-de-vista é preciso pautar a verdade e a confiança para revitalizar a importância da palavra confiável, esta sim, mediadora construtiva do debate legítimo entre as opiniões polarizadas e remédio eficaz no tratamento precoce dos posicionamentos desagregadores. A cidadania mais lúcida pede credibilidade nos discursos para tornar possível o diálogo social que é capaz de edificar um futuro digno para a nação.

Tendo no horizonte próximo uma complexa e delicada disputa eleitoral, não se deve aceitar o simplismo do debate em torno de nomes. Em defesa da transparência, o processo eleitoral deve ser a ocasião oportuna para debater amplamente os predicados e realizações de cada um. É nessa fase que a verdade torna-se uma ferramenta indispensável, iluminando o debate civilizado em respeito à cidadania, cujo direito de saber a verdade não termina com a proclamação dos resultados eleitorais.

Na ausência da verdade no campo político, prevalece a cegueira que favorece o atraso e o desenvolvimento, perpetuando a miséria e a desesperança. Isso acontecendo, grande parte da população – equivocadamente – rebaixa a relevância da política, considerando-a incapaz de dar rumos novos à sociedade, negando ver-se representada no Parlamento ou no Executivo.

Para que a política seja reconhecida (pelo que, de fato é) como exercício permanente da cidadania, é imprescindível que seus agentes recuperem a própria credibilidade falando a verdade. Para tanto, é urgente investir no processo para redução do ódio entre os extremos, moderando as desavenças do “nós contra eles”, combatendo o vírus da inimizade entre irmãos, cujo contágio tem sido potencializado por mentiras e notícias falsas.

A mentira escraviza, enquanto a verdade é libertadora!

Até breve.

Injustiça: fique atento, criatura!

 

Desde as origens da fé cristã um dos fundamentos principais é o respeito aos diferentes. Por isso, quem milita contra as injustiças deve partir do princípio de que somos todos criaturas de Deus. E o belo da vida é a convicção de que, aqui neste plano terreno de limitações e finitudes, está plantada a semente do Eterno e do infinito.

Cada vida, pois, merece estar cercada de cuidados e atenções, porque representa o Eterno, essência do Amor e da Fé. É nEle que subsistem o finito e o infinito, a harmonia e a moderação, a humildade e a honra, o poder e a soberania. Nesse contexto toda a existência humana, enquanto Ser, deve ser vista e tratada como ente sagrado, porque, em sua origem, cada indivíduo procede da mesma fonte: O Eterno.

Visto isoladamente, sou provisório e mortal, finito e frágil. Mas, observado como criatura de Deus, estou em construção a caminho da imortalidade e da perfeição, e como tal devo ser considerado pelos circunstantes. Não tenho vida em mim mesmo, como algo que controlo e domino com ampla autonomia. Vida é a semente de eternidade e infinitude que recebi do Criador através dos meus pais. Vida é a chama que me é disponibilizada ato contínuo, mas, que não me pertence.

Eu preciso receber vida o tempo todo do Criador da vida. Eu a recebo todos os dias, em fluxo permanente, e a partir daí passo a me alimentar, me articular e a construir relacionamentos na dimensão do tempo e a caminhar rumo ao propósito para o qual fui criado.

Impossível viver sem propósito. Enquanto não descobrir qual é o propósito para o qual vim a existir, serei como semente caída ao chão, mas não plantada. Estarei impedido de produzir e reproduzir, vivendo no tempo, como um ser vivo sem, no entanto, comungar de uma vocação de estabilidade e transformação que se dá por troca e comunhão de vidas.

Tudo isso reclama por sentido e valor. Vivemos de que, por que, e, para quê?

Se esta placa sinalizadora de sentido não estiver afixada à nossa frente, nosso senso de direção estará comprometido. Nossa mente e coração deixarão de atuar em harmonia, e todas as respostas existenciais me parecerão provisórias e inadequadas. 

É o fluir do tempo que nos molda e, durante esse tempo, construímos a nossa história.

Daí a relevância do valor de cada criatura humana, vista sob a luz da perspectiva cristã.      O valor de cada pessoa é infinito e incalculável. É alarmante constatar que muitas vidas, criadas por Deus em imagem e semelhança, são diariamente barganhadas por merrecas e pixulés. Um único dia de noticiário é suficiente para nos estarrecer vendo crianças que morrem por falta de água tratada, adolescentes massacrados por facções, idosos ao desamparo, sem que governantes e sociedade registrem remorsos ou sentimentos.

Aos cristãos da Galácia, região da Turquia, o apóstolo Paulo alertou: “Fiquem espertos: ninguém zomba de Deus: tudo o que a pessoa plantar, é isso mesmo que vai colher!” (Gálatas 6.7).

Até breve.

Não mantenha distância!

 

Lá se vai um ano e meio que ouvimos e repetimos os bordões “Fique em casa”, “higienize as mãos”, “use máscara”, “não aglomere”, “não abrace” e, entre tantas ordenanças, “mantenha distância”!


Pequenos salões, templos e catedrais fechados, em nome da prevenção ao contágio pelo vírus
Sars-CoV-2.  Comportamento difícil, mas, adotado até como demonstração de respeito ao próximo e valorização da vida. Esse coronavírus e seu cronômetro impassível, chegou decretando o isolamento físico em nível planetário. E a Igreja (ou, a soma de todas elas) viu-se diante do desafio de colocar em prática o que era rotina na igreja original, como descrito em Atos dos Apóstolos 2:44 – “Todos os fiéis estavam juntos e unidos...

 

A Igreja tem experiência de sobra em aglomeração. Líderes se especializaram em técnicas e planos de marketing para atrair multidões. No entanto, o desafio proposto pelo “corona” é como manter a unidade cristã ante as limitações impostas pelos protocolos de biossegurança. Há muita gente que mora sob o mesmo teto (junto), mas, está em desunião, conflito, discórdia. Outros há que superlotam “altares, plataformas e púlpitos”, que mal toleram uma convivência formal, porque, no fundo, alimentam sonhos e projetos próprios, negando com seu modo de vida o Senhor que os resgatou.

“E também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós também haverá falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição, e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição”. 2ªPedro 2.1.

 

Por enquanto, ainda está difícil reunir presencialmente. Mas, podemos suplementar essa carência com as atividades virtuais que foram descobertas e, imediatamente, incluídas pela Igreja com uma competência que evolui a cada dia. Uma bela conquista registrada por todas as denominações cristãs.

O título desta coluna realça atividades que não foram atingidas por decreto algum. 

Portanto, não mantenha distância da leitura diária e devocional da Bíblia; não mantenha distância da oração (Mateus 6. 6) – é bem mais apreciada por Deus que as públicas manifestações de justificação pessoal.

Não mantenha distância entre seu modo de vida e a vida preconizada pelo Evangelho. Seja referência enquanto cristão. Não podemos permitir distância entre nossos atos e o padrão do Evangelho de João 17:21 – “Para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim e eu em Ti; que entre eles também sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste”!

Até breve!

A VITALIDADE DA IGREJA NA PANDEMIA

 

A palavra igreja é muito preciosa para mim, por representar a nova e definitiva família que ganhei quando nasci de novo como filho de Deus aos 11 de Setembro de 1969, no Rio Grande do Sul. Experimentei a igreja cedo, a partir do oitavo dia de nascido. Meus pais e avós já haviam encontrado, na igreja, o amor e a esperança que nenhum outro lugar do mundo tem para oferecer. Igreja é lugar de consolo, respostas, esperança, encorajamento e aquela fé inabalável no Deus que é o nosso refúgio e fortaleza.

 

Ao longo do tempo fui conhecendo muitas faces da igreja que coexistem dentro da Igreja. Conheci a igreja perseguida, a igreja triunfante, a igreja tradicional, a igreja avivada, a igreja ensimesmada, a igreja piedosa e até a igreja secularizada. Tenho convivido com suas dores e alegrias. Descobri que tanto faz qual a seja a etnia ou nacionalidade, pois quando a gente experimenta Jesus Cristo como Senhor e Salvador, começa a pertencer à mesma supercultura de 1ª Pedro 2.9:

 

“Mas vocês são a geração eleita, os sacerdotes do Rei, a nação completamente dedicada a Deus, o povo que pertence a ele. Vocês foram escolhidos para anunciar os atos poderosos de Deus, que os chamou da escuridão para a sua maravilhosa luz”. (NTLH).

 

A família de Deus é fantástica pela diversidade e, universal, por ser essencialmente inclusiva! Quem pertence ao corpo de Cristo é seu legítimo representante neste mundo (2ªCorintios 5:20-21). Nestes últimos tempos registramos fatos inimagináveis. A pandemia da Covid-19 causou uma grave crise de saúde com implicações sociais, econômicas e políticas nunca vista, em dimensões planetárias.

 

A situação nos pressiona a reavaliarmos quem é a igreja, a reunião dos “chamados para fora” (eklesia). Desde sua origem a igreja nunca foi estática, nem prédio, nem CNPJ, nem ONG, nem empresa e nem patrimônio familiar. A Igreja é um ente espiritual, organismo vivo, corpo místico de Cristo, dotado de uma dinâmica gerada e controlada pelo Espírito Santo no qual se move em todas as direções enquanto comunidade da fé. Por isso, a verdadeira igreja de Cristo sempre existirá em qualquer ambiente, seja ele hostil ou amistoso. Como os grandes rios rasgam planícies e montanhas, a Igreja sempre vai achar – na essência da Palavra sagrada e na criatividade da unção do Espírito – formas novas e ousadas de avançar rumo ao propósito divino.

 A Igreja é impulsionada pelo poder do Espírito Santo e continua a avançar alimentada por sua única fonte de energia e direcionamento que é Cristo.

Os mais afoitos se exasperaram imaginando que os necessários protocolos de biossegurança e distanciamento social seriam barreiras intransponíveis para a marcha da Igreja. Chegaram a “profetizar” o caos. Enganaram-se, outra vez. A crise tem sido motivacional e pedagógica, fazendo-nos correr em busca de treinamento especializado para o uso das múltiplas alternativas de mídias sociais. São milhões de grupos, lives, posts, cultos e vigílias virtuais! O necessário recolhimento, incluindo o home office, a ansiedade e o medo do imponderável resgataram a leitura bíblica e a oração. Existe um processo rumo à unidade! Descobrimos que a dificuldade de reunião não impede a união!

Impossível ao portões do Inferno resistirem à avalanche evangelística de uma igreja unida e que ora com atitude missional.  

Até breve!

AS RIQUEZAS DE DEUS ESTÃO DISPONÍVEIS

Algo fantástico e sublime pode estar passando por mim sem ser notado.

Minha correria por recursos e patrimônio pode estar me privando de acessar tesouros incalculáveis que estão disponíveis para mim, agora mesmo.

Me acompanhe nessa reflexão sobre as riquezas de Deus. 



Existem quatro tipos de riquezas divinas.  Confira comigo:


1. A riqueza da sabedoria de Deus.

O apóstolo Paulo compôs um salmo, um poema registrado em sua carta aos Romanos 11:33, onde leio:

"Como são grandes as riquezas de Deus! Como são profundos o seu conhecimento e a sua sabedoria! Quem pode explicar as suas decisões? Quem pode entender os seus planos?"  (Romanos 11.33).

Também o profeta Isaías percebeu "uma grande riqueza de salvação, sabedoria e conhecimento; o temor do Senhor é a chave desse tesouro" (Isaías 33.6). É sempre um prejuízo enorme esquecer o quanto Deus é sábio!

2. A riqueza da bondade divina está permanentemente disponível para todos.

Deus faz que o sol e a chuva venham sobre todos, indistintamente. A natureza é uma expressão da bondade de Deus para todos. Diante da imensidão do céu, das incontáveis estrelas e o contexto sideral, ou no simples passeio pela praia não tem como não pensar na imensurável bondade e no cuidado de Deus: Ele não só construiu o mundo, mas o construiu de modo que possamos desfrutar dele visual e ambientalmente.


3. A riqueza da graça de Deus.

A riqueza da graça foi manifesta em Jesus Cristo (Efésios 2.7) e disponibilizada  para todos aqueles que se reconhecem pecadores e confessam os seus malfeitos. A graça não se materializa só em perdão, mas, vai muito além, purificando-nos totalmente e libertando-nos da vida pregressa repugnável.

A história de Jesus é a história do amor de Deus se entregando a si mesmo. Sua riqueza é Ele mesmo e Ele se dá a si mesmo. Jesus é Deus conosco sempre. Jesus é Deus preparando uma casa (moradia permanente) e definitiva para nós habitarmos com Deus em família.

4. A riqueza da glória de Deus em Cristo Jesus.

Esta riqueza está disponível para todos aqueles que estão conhecendo diariamente a Deus e reconhecendo o seu senhorio e soberania. Ou seja, a glória e a plenitude da Sua divindade estão disponíveis para todo aquele que crê em Jesus Cristo como Salvador e Senhor. Quem assim crê tem Cristo e quem tem Cristo tem tudo.
Pode conferir: quando oramos a Deus, Ele sempre nos dá mais do que pedimos. As riquezas de sua glória e esplêndida sabedoria vão muito além de nossa limitada compreensão. Jamais conseguiremos pedir algo que Ele não tenha para nos dar.

Por isso reconhecemos que Deus "é capaz de fazer infinitamente mais do que tudo o que pedimos ou pensamos, de acordo com o seu poder que atua em nós" (Efésios 3.20).

Afinal, tudo pertence a Ele. A glória que lhe tributamos com ações e palavras de reconhecimento é a glória que já lhe pertence. Quando vamos a Deus em busca da satisfação de uma necessidade legítima, Ele inevitavelmente faz mais do que pedimos, pois Ele, diferentemente de nós, não tem limites.


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