Com o advento da pandemia de Covid-19, entre tantos problemas jamais registrados, algo inusitado aconteceu com a Igreja. Impedida de realizar sua agenda de eventos presenciais, devido aos protocolos de biossegurança, a Igreja foi despertada a redescobrir a importância crucial da oração coletiva e individual.
Não existe vida cristã autêntica sem a
prática da oração perseverante.
É preciso buscar ao Senhor enquanto seja
possível encontrá-lo. Estando cada dia mais distante de Deus, pelos
mais velhos e viciantes motivos, o cristão foi colocado diante de uma
emergência global para, só então, ter seus olhos e ouvidos abertos para
entender a urgência de parar tudo e renovar a sua aliança com Deus.
No Brasil, essa retomada da agenda
intercessória teve duplo resultado imediato:
- Reavivamento pessoal e, por
consequência, restauração do vigor da igreja militante e comprometida com
a vida e cidadania do Reino;
- Despertamento para a gravidade da
situação do país, mergulhado na mentira, na corrupção e, no pecaminoso
engajamento de líderes e denominações que trocaram o ministério profético pelo
deslumbramento do poder momentâneo e maligno.
Equívoco pensar que a vida de
festas, brilho e dinheiro farto que a Igreja brasileira vivenciou nas
últimas décadas seria perpétua.
Equívoco pensar que a prosperidade
temporária seja sinônimo da aprovação de Deus para uma vida pastoral caótica e
egocêntrica.
Os maiores avivamentos na história da
Igreja foram consequência de clamores levantados pelos crentes em meio a
períodos de perseguições, aflições e tirania.
Não importam em que circunstâncias: os
propósitos de Deus sempre se concretizam.
A Igreja brasileira contemporânea não
sabe o que é dor, perseguição ou violência. Talvez por desconhecer o sofrimento
– enquanto parte do corpo de Cristo –
é que não tenha medido as consequências de sua adesão a projetos políticos
capitaneados por pessoas sem qualquer compromisso com Deus.
Que fique bem claro:
Tudo o que for plantado será colhido.