Lá se vai um ano e meio que ouvimos e repetimos os bordões “Fique em casa”, “higienize as mãos”, “use máscara”, “não aglomere”, “não abrace” e, entre tantas ordenanças, “mantenha distância”!
Pequenos salões, templos e catedrais fechados, em nome da prevenção ao contágio
pelo vírus Sars-CoV-2. Comportamento difícil, mas, adotado até como
demonstração de respeito ao próximo e valorização da vida. Esse coronavírus e seu cronômetro impassível,
chegou decretando o isolamento físico em nível planetário. E a Igreja (ou, a soma de todas elas) viu-se
diante do desafio de colocar em prática o que era rotina
na igreja original, como descrito em Atos dos Apóstolos 2:44 – “Todos os fiéis estavam juntos e unidos...”
A Igreja tem experiência de sobra em
aglomeração. Líderes se especializaram em técnicas e planos de marketing para
atrair multidões. No entanto, o desafio proposto pelo “corona” é como manter a unidade
cristã ante as limitações impostas pelos protocolos de biossegurança. Há muita
gente que mora sob o mesmo teto (junto), mas, está em desunião, conflito, discórdia. Outros há
que superlotam “altares, plataformas e púlpitos”, que mal toleram uma
convivência formal, porque, no fundo, alimentam sonhos e projetos próprios,
negando com seu modo de vida o Senhor que os resgatou.
“E também houve
entre o povo falsos profetas, como entre vós também haverá falsos doutores, que
introduzirão encobertamente heresias de perdição, e negarão o Senhor que os
resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição”. 2ªPedro 2.1.
Por enquanto, ainda está difícil reunir presencialmente. Mas, podemos suplementar essa carência com as atividades virtuais que
foram descobertas e, imediatamente, incluídas pela Igreja com uma competência que
evolui a cada dia. Uma bela conquista registrada por todas as denominações cristãs.
O título desta coluna realça atividades que não foram atingidas por decreto
algum.
Portanto, não mantenha
distância da leitura diária e devocional da Bíblia; não mantenha distância da oração
(Mateus 6. 6) – é bem mais apreciada
por Deus que as públicas manifestações de justificação pessoal.
Não mantenha
distância entre seu modo de vida e a vida
preconizada pelo Evangelho. Seja referência enquanto cristão. Não podemos permitir
distância entre nossos atos e o padrão do Evangelho de João 17:21 – “Para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em
mim e eu em Ti; que entre eles também sejam um em nós, para que o mundo creia
que tu me enviaste”!
Até breve!