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E, se a bateria do celular acabar antes da chamada mais importante?

 Fique super atento para estar de pé diante do Senhor Jesus


Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus cap 25.
Naquele tempo, 1 disse Jesus aos seus discípulos: “O Reino dos céus será comparado a dez virgens, que saíram com suas lâmpadas ao encontro do esposo.
2 Cinco dentre elas eram tolas e cinco, prudentes.
3 Tomando suas lâmpadas, as tolas não levaram óleo consigo.
4 As prudentes, todavia, levaram de reserva vasos de óleo junto com as lâmpadas.
5 Como o noivo demorou, todas acabaram dormindo.
6 No meio da noite, porém, ouviu-se um aviso: ‘o esposo chegou, corram ao encontro dele.
7 E as virgens levantaram-se todas e prepararam seus lampiões para iluminar o caminho.
8 As tolas disseram às prudentes: ‘Emprestem um pouco de óleo porque o nosso está acabando.

 9 As prudentes responderam: ‘Mal temos o suficiente para nós. Voltem correndo para comprar. E as moças despreparadas voltaram correndo para comprar óleo para suas lamparinas.

10 Enquanto foram comprar, chegou o esposo. As que estavam preparadas entraram com ele para a salão de festas e foi fechada a porta.
11 Mais tarde, chegaram as atrasadas e imploravam: ‘Senhor, senhor, abre  a porta para nós!’
12 Mas o Senhor respondeu: ‘Garanto pra vocês que não as conheço.
13 Vigiem, fiquem muito espertos, porque vocês não sabem nem o dia nem a hora”.

A ESPERA PRUDENTE
Para mim e pra você, não importa a hora da chegada do Senhor. Importa, sim, estar pronto para recebê-lo, quando ele chegar. O fato de Jesus tardar gera diferentes tipos de comportamentos por parte dos cristãos.

As cinco moças prudentes, ajuizadas, representam os cristãos que não esperam o Senhor de braços cruzados. Essa espera não os aliena de suas responsabilidades concretas: lutar por um mundo que corresponda aos planos do Senhor. São cristãos engajados na luta contra o pecado, contra a rebeldia, contra a imoralidade e a incredulidade.

Quem espera a volta de Jesus de maneira prudente luta contra a injustiça, defende o direito dos fracos, espoliados e oprimidos. Quem leva a sério da volta de Jesus, persevera na busca de um testemunho autêntico de fé, denunciando os vendilhões do templo, lutando para que o verdadeiro Evangelho da salvação seja a mensagem do dia.

É este empenho efetivo, a longo prazo, que mantém nossas lâmpadas acesas.
As cinco virgens malucas ou imprudentes retratam os cristãos que esperam o Senhor numa contemplação inativa, tipo de braços cruzados.

Querem fazer o que agrada a Deus, porém, sem sair do lugar. Amar ao próximo? Só no discurso, da boca pra fora. A oração não os motiva a fazer nada de concreto em benefício dos outros. Seu amor a Deus não se expressa em forma de amor ao próximo. A longo prazo, esse jeito de ser cristão se mostrará insuficiente para manter suas lâmpadas acesas. 

Você que tem agido impensadamente,  vivendo no limite da loucura, afrontando a Deus com suas escolhas e atitudes... fique alerta para que a bateria do seu celular não acabe antes de receber a chamada mais importante de toda a sua vida. Não deixe para recarregar sua bateria quando for tarde demais.

Oração

Senhor Jesus, eu quero ser cuidadoso e prevenido o suficiente para estar sempre ligado, numa atitude de alerta, para não perder a hora do meu encontro contigo. Amém.

O SABOR DA VOLTA À NORMALIDADE: PÓS-COVID19


SALMO  126   
O SABOR DA VOLTA À NORMALIDADE
 Prof. Elias Vieira

1 Quando o Senhor trouxe os cativos de volta a Sião, foi como um sonho.
2 Então a nossa boca encheu-se de riso, e a nossa língua de cantos de alegria.

Voltar para casa ao final de um agitado dia de trabalho – quando as coisas em família vão bem – já é, por si só, uma experiência muito agradável e restauradora. O banho refrescante, a roupa mais solta, o abraço carinhoso, são alguns fatores motivacionais com que sonhamos ao longo do expediente. O isolamento social ao qual a pandemia do novo coronavírus nos impôs prova muito bem o quanto esse clima de acolhimento nos faz falta. Precisamos batalhar para que o distanciamento físico, a que estamos forçados momentaneamente, não fira de morte o sentimento de alegria e gratidão que deve nos completar na volta pra casa.

Nem é preciso argumentar a sensação de alívio sentida quando retornamos de uma longa viagem. E se essa viagem for internacional, a vibração incontida quando o avião pousa em nosso território. Emoção em dobro, com certeza!

O povo hebreu vivenciou amargas experiências de exílio, isolamento e grandes distanciamentos sociais, em consequência de escolhas contrárias ao planejado por Deus.

Nosso Salmo 126 tem este pano de fundo: uma etapa dolorosa de décadas de isolamento estava chegando ao fim. Milhares de famílias estavam de volta ao lar e à liberdade. O sentimento não era apenas euforia. Era um misto de alegria com enorme gratidão.

3 Até nas outras nações se dizia: "O Senhor fez coisas grandiosas por este povo".
4 Sim, coisas grandiosas fez o Senhor por nós, por isso estamos alegres.
Senhor, restaura-nos, assim como enches o leito dos ribeiros no deserto.

A quebra dos relacionamentos traz consequências, às vezes, devastadoras. Ficamos encapsulados, prisioneiros de mágoas, ressentimentos e dissabores. Nos fechamos para o amor, para a alegria, para o diálogo, para a risada, para a informalidade e até para a esperança.
Então, chega o momento em que Deus interfere na situação e na história. Rasga os protocolos, faz chover sobre o nosso deserto e reanima a nossa alma, restaurando tudo ao redor. Inclusive, o poder do louvor que, para mim em particular, é algo revolucionário!

5 Aqueles que semeiam com lágrimas, com cantos de alegria colherão.
6 Aquele que sai chorando enquanto lança a semente, voltará com cantos de alegria, trazendo os seus feixes.

O salmo 23.4 menciona uma região denominada Vale da Sombra da Morte. Imagino populações inteiras sendo deportadas, forçadas pelas pandemias espirituais a entrarem nessas prisões cruéis, onde o primeiro ato do torturador é desligar a música, travar os nossos lábios, impedir as nossas declarações de amor e gratidão a Deus pelos seus grandiosos feitos.

Quando o ciclo do exílio se completa, percorremos o Vale em sentido contrário, deixando para trás as sombras nebulosas da morte, reabrimos os lábios travados de onde brotam cascatas musicais, hinos de adoração. De volta aos tempos da semeadura farta, da alegria em profusão e do testemunho público: Realmente, milagres indescritíveis fez o Senhor por nós. 
Ninguém segura nossa alegria!

CLAMOR POR RESTAURAÇÃO

SALMO 80 
CLAMANDO POR RESTAURAÇÃO 
Pr Elias Vieira -

Hoje, minha reflexão é sobre o Salmo 80 que começa invocando o “Pastor de Israel”. Como ovelhas dispersas, incapazes de encontrar o caminho de volta pra casa, o orante clama: “Restaura-nos, ó Deus” (vv. 3, 7, 19). Vejo aqui o delicado ministério do glorioso Espírito Santo, dia e noite atuando para nos convencer do pecado, da justiça e do juízo.

Cada vez que peco, desvio. E a cada desvio, uma obra de restauração é acionada como parte do cuidado amoroso de nosso Bom Pastor (Salmo 23:3).
1-3 Escuta-nos, Pastor de Israel, tu, que conduzes a José como a um rebanho; tu, que tens o teu trono sobre os querubins, manifesta o teu esplendor diante de Efraim, Benjamim e Manassés. Desperta o teu poder, e vem salvar-nos!
Descreve uma crise muito grave, e, ao mesmo tempo relembra a felicidade no passado.

“Mostra o teu esplendor”. Ficar sem o “resplendor divino” é perder totalmente a referência da presença de Deus que nos direciona e ilumina o caminho. Isso explica o tom exasperado do clamor.

Parei para imaginar este quadro e vi como é terrível a sensação quando a consciência desperta para as dimensões da perda de uma posição privilegiada. Quando a fatura do pecado chegou o autor deste salmo fez uma comparação: Efraim, Benjamim, e Manassés foram as tribos cujas bandeiras/batalhões seguiam imediatamente atrás da Arca que era uma figura de Cristo (Números 10:22-24).  Antes do pecado: Que honra! Que privilégio! Pós-pecado: Que prejuízo incalculável.

Quando nos distanciamos de Deus seguindo nossas próprias escolhas, perdemos a nossa posição estratégica e privilegiada (Efésios 1:18 a 21). E, quando nos damos conta dessa perda a dor que sentimos é proporcional ao prejuízo espiritual, ministerial, emocional e psicológico. É algo tão chocante que jamais deveríamos permitir que acontecesse. (Lamentações 5.1)

Atitude urgente:
Implorar por uma nova chance. Nem tudo está perdido.

4- Restaura-nos, ó Deus! Faze resplandecer sobre nós o teu rosto, para que sejamos salvos.

A partir do verso 12 em diante, os fiéis ficam abismados: por que Deus entregou à pilhagem e ao fogo a vinha, ou seja, Israel, que Ele trouxe do Egito e plantou com tanto carinho?
O Senhor responde a essa pergunta, em Isaías 5:4, com outra pergunta: “Que mais se podia fazer ainda à minha vinha, que eu lhe não tenha feito? E como, esperando eu que desse uvas boas veio a produzir uvas bravas?”.
Ainda bem que, ao contrário da videira infrutífera em que Israel se tornou, o bom Agricultor nos transformou em ramos da Videira verdadeira, plantados pelo Senhor para Sua glória (Salmo 92:13; Isaías 60:21).

16 - Toma conta desta videira, da raiz que a tua mão direita plantou, do filho que para ti fizeste crescer!

17 - Tua videira foi derrubada; como lixo, foi consumida pelo fogo. Pela tua repreensão perece o teu povo!
Que fique bem claro: Deus não tem compromisso com o erro.

18 - Repouse a tua mão sobre aquele que puseste à tua mão direita, o filho do homem que para ti fizeste crescer.
19 - Então não nos desviaremos de ti; vivifica-nos, e invocaremos o teu nome.
Ao invés de cânticos de louvor pela vitória alcançada, prometem fidelidade e perseverança.

20 - Restaura-nos, ó Senhor, Deus dos Exércitos; faze resplandecer sobre nós o teu rosto, para que sejamos salvos.
Assim como os utensílios de prata exigem cuidado permanente para que estejam brilhando ao serem usados, também a vida do cristão exige um constante e obsessivo polimento para que a glória do Senhor não seja ofuscada.

Com que intensidade temos buscado refletir o resplendor da glória do Eterno em nossa vida?

Salmo 121: segurança total o tempo todo

SALMO 121: Segurança total o tempo todo


Incluído entre os salmos (cânticos) de romagem, Salmo 121 tem características diferenciadas de comunicar a mensagem da segurança divina.


Jerusalém ocupava a região das montanhas da Judéia e o Templo era o destaque arquitetônico da colina de Sião.

Havia uma romaria (caminhada religiosa anual) de peregrinos até o templo. Vinham aos milhares, dos mais distantes lugarejos, em festivas caminhadas que reuniam caravanas de famílias e romeiros individuais.

Mas, todos caminhavam rumo a Jerusalém. Quanto mais se aproximavam, mais eram visíveis a cidade e o Templo.

Essa visão despertava em cada um inspiradas frases de alegria, gritos de júbilo e, nos poetas, afloravam os versos de louvor, adoração, declarações de fé e de confiança no Eterno. Este é o caso do autor deste salmo: enquanto caminha o inspirado romeiro hebreu reafirma os motivos de sua sólida confiança em Deus:

- "Levanto os olhos para os montes". Quem busca vitória tem seu foco nas alturas. Posso subir uma montanha com os pés ou com os olhos. Mas, sempre olhando para cima. Enquanto caminho, medito e, percebo que meus problemas precisam de soluções. Com os olhos fitos no Céu logo meu pensamento encontra o provedor das soluções: o meu auxílio, socorro imediato, vem do Senhor, vem de ninguém menos que o Criador dos Céus e da Terra.

Alguma dificuldade que Ele não possa resolver?

A caminhada rumo ao topo do monte continua, passo a passo, a inspiração aumenta:

- Aquele que me guarda não dorme, nem pisca, nem cochila. Pensar nisso desperta minha segurança em Deus durante as vinte e quatro horas do dia.

- Sol e Lua, feitos para o bem da Terra, às vezes, podem causar complicações. Mas, posso confiar que o Senhor me guarda e me agasalha em sua sombra.

Em Deus o caminhante fiel tem seguro total.
No verso 7 isso fica bem claro: o Senhor me guarda de "todo mal". Essa cláusula é tão abrangente quanto definitiva.
Todo mal, aqui, inclui a vida, seus riscos e suas peripécias. E também inclui o viver, ter saúde ou adoecer, ter medo, ansiedade, traição, relacionamentos, prazos, negócios, investimentos, débitos, créditos, falências, recuperações, frustrações, fracassos, formação escolar e acadêmica, adolescência, juventude, senescência. 

"Todo mal" também inclui a morte, o luto e a dor.

Enquanto prossigo a caminhada minha lista de complicações vai aumentando. Mas, enquanto olho para o alto da Montanha consigo ouvir a fé dialogando com a esperança: o Senhor te guardará de todo o mal, todo, todo, todo mal!


E, por fim, diante do portal de Jerusalém, minha mente redobra o ânimo e constata que o Senhor guardou o peregrino o tempo todo, na entrada, na saída e ao longo da caminhada.

Antes, durante e depois: é assim que o Senhor me guarda!


P A N D E M I A COVID-19: JESUS É EXEMPLO DE COMO SE COMPORTAR

 

JESUS é o melhor exemplo de comportamento para este tempo de PANDEMIA

 

 

Lucas, no capítulo 4 versículos 9 a 12, registra objetivamente:

- "Depois o Diabo levou Jesus a Jerusalém e o colocou no pináculo (na parte mais alta) do Templo e disse: se você é o Filho de Deus, jogue-se daqui, pois as Escrituras Sagradas afirmam: Deus mandará que os seus anjos cuidem de você. Eles vão segurá-lo com suas mãos para que nem mesmo os seus pés sejam feridos nas pedras!

Sabe qual foi a resposta imediata de Jesus?

"Está escrito: não ponha à prova (não tente, não abuse, não ameace) o SENHOR teu Deus".

Sendo Jesus o nosso exemplo máximo de comportamento, o que eu aprendo com Ele em tempo de pandemia do COVID-19?                                                                Aprendo com Jesus que não posso abusar da bondade e do cuidado de Deus.        Se a Medicina indica que a população deve usar máscara, evitar aglomeração, higienizar as mãos e objetos constantemente, entre outras cautelas, cabe a mim como cristão discípulo de Jesus, obedecer pacientemente a essas recomendações. Quem se comporta de outro jeito está se rebelando contra a autoridade constituída. Quem não usa máscara nem cumpre as orientações da saúde, está se expondo deliberadamente ao risco e também está tentando ao Senhor seu Deus. Tudo o que o Diabo espera quando aborda um cristão durante a pandemia é que esse cristão cometa o pecado da prepotência, da arrogância e da autossuficiência. 

 

Jesus não cai na armadilha, quando Inimigo propõe: quero que você se jogue daqui do alto do edifício para provar que é, de fato, o Filho de Deus. Se você for mesmo filho de Deus não faltarão anjos para te segurar e evitar que se quebre no chão, porque você não vai sofrer um arranhão sequer. Jesus não embarcou na canoa furada, e respondeu na lata: a segurança e o cuidado que Deus coloca à disposição de um filho não pode ser tratada com desprezo. O cuidado de Deus com a minha vida é algo superior, sobrenatural e não admite o comportamento louco da negligência. Portanto, vamos aprender com Jesus qual é a atitude, o comportamento correto durante a pandemia. Seguir as recomendações. O que passar disso é comportamento abusivo. Se me exponho a uma doença, de propósito, estou correndo o risco de perder a garantia de socorro em tempo oportuno  - (Hebreus 4.16).

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