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LAODICÉIA: A IGREJA MORNA

      Apocalipse 3.14-22

14 “Escreva esta carta ao anjo da igreja em Laodicéia. Esta é a mensagem daquele que é o Amém, a testemunha fiel e verdadeira, a origem da criação de Deus: 15 “Sei de tudo que você faz. Você não é frio nem quente. Desejaria que fosse um ou o outro! 16 Mas, porque é como água morna, nem quente nem fria, eu o vomitarei de minha boca. 17 Você diz: ‘Sou rico e próspero, não preciso de coisa alguma’. E não percebe que é infeliz, miserável, pobre, cego e está nu. 18 Eu o aconselho a comprar de mim ouro purificado pelo fogo, e então será rico. Compre também roupas brancas, para que não se envergonhe de sua nudez, e colírio para aplicar nos olhos, a fim de enxergar. 19 Eu corrijo e disciplino aqueles que amo. Por isso, seja zeloso e arrependa-se. 20 “Preste atenção! Estou à porta e bato. Se você ouvir minha voz e abrir a porta, entrarei e, juntos, faremos uma refeição, como amigos. 21 O vitorioso se sentará comigo em meu trono, assim como eu fui vitorioso e me sentei com meu Pai em seu trono. 22 “Quem tem ouvidos para ouvir, ouça o que o Espírito diz às igrejas”.

Conversa de doente
Uma das maneiras de se descobrir o estado de saúde das pessoas é ouvir o que elas estão dizendo umas às outras. Se de repente o grupo começasse a falar dos resultados de seus exames de sangue e dos números da pressão arterial; seguisse comparando sintomas; sugerisse dicas de tratamento; trocasse nomes de remédios… nós com certeza não veríamos nisso um bom sinal. A julgar pela conversa, seríamos forçados a concluir que todos eles deveriam ter colesterol alto, hipertensão arterial e até diabetes. Quem é saudável não fica falando dessas coisas. A menos que seja hipocondríaco.
A mesma coisa pode ser dita sobre o enorme interesse em espiritualidade nos dias de hoje. Fala-se de espiritualidade no mercado de trabalho, publica-se sobre orientações espirituais para todas as fases da vida, apresenta-se dicas de espiritualidade para as igrejas, etc. A julgar pela febre do assunto, não há como concluir que a alma das pessoas (e das igrejas!) esteja saudável.
Da mesma forma que uma pessoa saudável não fica falando de colesterol, pressão arterial, índice glicêmico nem trocando receitas, pessoas e gerações saudáveis não ficam falando do estado de suas almas. Eugene H. Peterson foi preciso ao afirmar que:

Quando nosso corpo e nossa alma estão funcionando direito, nós geralmente nem pensamos neles. A frequência com que a palavra espiritualidade ocorre hoje em dia parece mais uma evidência de patologia do que de saúde.

Realmente, todos parecem sofrer de anemia espiritual profunda.

Já ouviu falar em "Crente não praticante?"


Incontáveis vezes os evangélicos criticaram duramente católicos que foram batizados na infância, passaram a se identificar como católicos e que até vão de vez em quando à missa, mas que nunca assumiram um compromisso  firme com o evangelho. São conhecidos (e até autodenominados) “católicos não praticantes”.

Hoje, infelizmente, a mesma crítica nos cabe, porque aumenta a cada dia o número de desigrejados. 

Verdade é que estamos espiritualmente doentes. Viramos tipo “crentes chuchu”, sem o sabor característico do evangelho de Cristo. Assumimos o gosto daquilo com que vamos tendo contato e que nos apaixona.
Hoje, para constrangimento nosso, evangélicos também padecem da síndrome do “não praticante” – são os “crentes sem igreja”. A pessoa se  apresenta como evangélica/crente, mas é indiferente e sem compromisso com o evangelho. 

Crente à moda Laodicéia

A doença da moda, hoje, é a mesma que afetava a igreja em Laodicéia. 

Confira comigo o diagnóstico que o Senhor Jesus fez dessa última das sete igrejas do Apocalipse. 
1. Imunidade baixa
Laodicéia era uma cidade muito rica. Fundada em 250 a.C., por Antíoco da Síria, ela era importante pela sua localização e se enriqueceu por ficar no meio das grandes rotas comerciais. A igreja tinha assumido a cara da cidade. Eram os crentes-chuchu.

Apocalipse 3.17 | Você diz: ‘Sou rico e próspero, não preciso de coisa alguma’.

Em vez de transformar a cidade, a igreja fazia o jogo da cidade. Eles agiam e pensavam como a sociedade mundana. Para eles, a prosperidade era a prova da aprovação divina. 

Rev. Hernandes Dias Lopes relata que a cidade de Laodicéia se destacava por quatro características:

1) Centro financeiro – Era uma das cidades mais ricas do mundo. Lugar de muitos milionários. Em 61 d.C., foi devastada por um terremoto e reconstruída sem ajuda do imperador. Os habitantes eram muito orgulhosos de sua riqueza. Por isso a igreja local era tão rica que não sentia necessidade de Deus.

2) Centro de indústria de tecidos – Em Laodicéia produzia-se uma lã especial famosa no mundo inteiro. A cidade era orgulhosa da roupa que produzia. A aparência era melhor que a essência.

3) Centro médico de referência – Além de uma escola de medicina famosa, havia uma fábrica de remédios muito eficazes para os ouvidos. Também havia o chamado pó frígio com o qual se fazia o colírio que era o remédio mais importante produzido na cidade e exportado para o mundo todo.

4) Parque de águas Termais – A região era formada por três cidades: Colossos, Hierápolis e Laodicéia. Em Colossos ficavam as fontes de águas frias e em Hierápolis havia uma fonte de água quente que chegava a Laodicéia através de canais. E, por causa da distância, ao longo do percurso ia ficando morna. Tanto as águas quentes de Hierápolis como as águas frias de Colossos (que abasteciam Laodiceia) eram terapêuticas.

A igreja, porém, em vez de se munir contra os pecados da cidade, tornou-se orgulhosa de suas riquezas, satisfeita com suas conquistas, transigente com sua conduta e frouxa com seu compromisso cristão. Aqueles crentes estavam tão contaminados pelos pecados de Laodiceia que George Eldon Ladd fez a terrível constatação:

A carta [aos laodicenses] não menciona perseguição por funcionários romanos, dificuldades com os judeus ou qualquer tipo de falsos mestres dentro da igreja. Laodicéia era muito parecida com Sardes: um exemplo de cristianismo nominal e acomodado. A maior diferença é que em Sardes ainda havia um núcleo remanescente que tinha preservado a fé viva (Ap 3.4), enquanto que toda a igreja de Laodicéia estava tomada pela indiferença… [A cidade de Laodicéia] exerceu uma influência mortal sobre a vida espiritual da igreja.

O perigo é fatal quando vivemos no mundo sem evitarmos o mal. Foi por isso que, na oração sacerdotal registrada em João 17, no versículo 15 Jesus roga ao Pai: Não te peço que os tires do mundo, mas, que os livres do mal! Nós estamos no mundo, mas não somos do mundo (v16). Devemos, portanto, nos santificar (nos separar) pela verdade da Palavra de Deus (v17). É viver a Palavra que nos torna imunes ao mundo maligno em que vivemos.

Mateus 13.22 | As que caíram entre os espinhos representam outros que ouvem a mensagem, mas logo ela é sufocada pelas preocupações desta vida e pela sedução da riqueza, de modo que não produzem fruto [sem imunidade, adoecem e não frutificam].

2. Ausência da realidade
De todas as cartas às igrejas da Ásia, essa aos laodicenses é a mais severa. Ela é a pior de todas. Jesus não faz qualquer elogio à igreja. A única coisa boa era a opinião da igreja sobre si mesma e, ainda assim, completamente falsa. Portanto, além de carência de imunidade, eles viviam fora da realidade.

Apocalipse 3.17 | Você diz: ‘Sou rico e próspero, não preciso de coisa alguma’. E não percebe que é infeliz, miserável, pobre, cego e está nu.

Ainda pior do que estar doente é achar que está tudo bem e que não precisa de médico nem de remédio. Por isso que Jesus afirmou o seguinte:

Marcos 2.17 | As pessoas saudáveis não precisam de médico, mas sim os doentes. Não vim para chamar os justos, mas sim os pecadores ao arrependimento.

Só se beneficia da graça de Deus quem reconhece que precisa de salvação. Mas os laodicenses, além de contaminados, deliravam, sofriam crises de ausência da realidade. O pior é que, assim como no caso de Sansão, o doente, o caído, o desviado, enfim, todos os anestesiados espirituais, acabam sendo os últimos a saberem que eles estão sozinhos, isolados, entregues a si mesmos, sem a graça de Deus, exatamente como estavam os crentes em Laodiceia.
Como é triste para o crente que insiste em viver com crises de isolamento, fora da realidade, porque, quando chega o dia mau, a exemplo de Sansão, ele não têm força para vencer.

Juízes 16.20-21 | 20 Então ela gritou: “Sansão! Os filisteus vieram atacá-lo!”. Ao acordar, ele pensou: “Farei como das outras vezes e me livrarei deles”. Não sabia, porém, que o SENHOR o havia deixado. 21 Os filisteus o capturaram e furaram seus olhos. Levaram-no para Gaza, onde o prenderam com duas correntes de bronze, obrigando-o a moer cereais na prisão.

Crises de fuga da realidade somente são curadas com atitudes de fé.

Romanos 12.3 | Com base na graça que recebi, dou a cada um de vocês a seguinte advertência: não se considerem melhores do que realmente são. Antes, sejam honestos em sua autoavaliação, medindo-se de acordo com a fé que Deus nos deu.

3. Consequência de uma vida morna é a sensação de inutilidade
A carência de imunidade contaminou aqueles crentes e a ausência da realidade os fez viver irresponsavelmente. Sem imunidade e cegos para a realidade, eles se tornaram infrutíferos e sem qualquer utilidade. Veja o texto…

Apocalipse 3.15-16 | 15 “Sei de tudo que você faz. Você não é frio nem quente. Desejaria que fosse um ou o outro! 16 Mas, porque é como água morna, nem quente nem fria, eu o vomitarei de minha boca.

A chave para se interpretar a afirmação de Jesus está na geografia daquela região. Hierápolis (que abastecia Laodiceia) era conhecida por suas águas quentes medicinais. Colossos (que também abastecia Laodiceia) era famosa pelas águas frias refrescantes. Portanto, o que Jesus estava afirmando era algo mais ou menos assim: “enquanto a água quente de Hierápolis serve para curar e a água fria de Colossos serve para refrescar, a água morna de Laodiceia não tem qualquer utilidade, a não ser para provocar vômito. Melhor seria se eles fossem frios (refrescassem) ou quentes (curassem). Mas eles só causam náusea, pois são mornos”.
A igreja ou o indivíduo que perdeu seu vigor espiritual, por ter se contaminado com o pecado e se recusado a enxergar a realidade com as lentes da Palavra de Deus, perde sua utilidade. Não cura nem refresca quem quer que seja. Causa apenas náusea àqueles que se aproximam. Jesus coloca da seguinte forma, no Sermão do Monte:

Mateus 5.13 | Vocês são o sal da terra. Mas, se o sal perder o sabor, para que servirá? É possível torná-lo salgado outra vez? Será jogado fora e pisado pelos que passam, pois já não serve para nada.

A receita da cura
Agora que já conhecemos o diagnóstico da doença da mornidão espiritual que atingiu os crentes de Laodicéia, vamos conhecer o tratamento que o doutor Jesus pode aplicar para a cura dessa mesma doença de indiferença, falta de compromisso e arrogância que adoece os crentes da atualidade. Não tenho conhecimento da sua situação, neste exato momento. Isso é algo que apenas o Senhor poderá mostrar a você, em seu coração. No entanto, pelos frutos é possível reconhecer se você está sadio ou doente (Mateus 7.20; Lucas 6.44). 

Veja, por si mesmo, as obras da carne e o fruto do Espírito e tire suas conclusões diante de Deus:

Gálatas 5.19-23 | 19 Quando seguem os desejos da natureza humana, os resultados são extremamente claros: imoralidade sexual, impureza, sensualidade, 20 idolatria, feitiçaria, hostilidade, discórdias, ciúmes, acessos de raiva, ambições egoístas, dissensões, divisões, 21 inveja, bebedeiras, festanças desregradas e outros pecados semelhantes. Repito o que disse antes: quem pratica essas coisas não herdará o reino de Deus. 22 Mas o Espírito produz este fruto: amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, 23 mansidão e domínio próprio.

E então, olhando para esses valores de comparação, como está sua vida? Ouça a prescrição de cura do Senhor Jesus Cristo.

Apocalipse 3.18 | Eu o aconselho a comprar de mim ouro purificado pelo fogo, e então será rico. Compre também roupas brancas, para que não se envergonhe de sua nudez, e colírio para aplicar nos olhos, a fim de enxergar.

1. Faça investimento em valores espirituais (v. 18)

Eu o aconselho a comprar de mim ouro purificado pelo fogo, e então será rico.

O dicionário define valores como sendo “normas, princípios ou padrões sociais aceitos ou mantidos por indivíduos, classe, sociedade, etc.”
Nosso patrimônio deverá ser constituído de coisas celestiais (Mateus 6.19-20), que são os valores do reino de Deus.
2. Acumule virtudes espirituais (v. 18)

Compre também roupas brancas, para que não se envergonhe de sua nudez,

O dicionário define virtudes como sendo “disposições constantes do espírito, as quais, por um esforço da vontade, inclinam à prática do bem.”
Nossa salvação deverá produzir em nós e através de nós justiça (Isaías  61.10), hábitos e práticas santificadas, pautadas pelas Escrituras.
3. Busque enxergar melhor com os olhos espirituais (v. 18)

[…] Compre também […] colírio para aplicar nos olhos, a fim de enxergar.

O dicionário define visão como sendo “maneira de compreender, de perceber determinadas situações.”
Nossa nova condição de salvos deverá nos fazer enxergar o mundo com os olhos da fé (Romanos 1.17). Afinal, tudo o que não provém da fé é pecado. Deveremos também enxergar as pessoas com os olhos da graça, da compaixão e da misericórdia de Deus.
Mas…

  • Como adquirir valores espirituais?
  • Como acumular virtudes espirituais?
  • Como almejar visões espirituais?

1. Arrependa-se diante de Deus

Apocalipse 3.19 | Eu corrijo e disciplino aqueles que amo. Por isso, seja zeloso e arrependa-se.

Aceite a misericórdia severa de Deus e se curve diante do Pai em busca de graça e salvação. Arrependa-se de seu orgulho, de sua autonomia, de sua falta de fé.
2. Abra a porta do seu coração

Apocalipse 3.20 | Preste atenção! [Eis que] Estou à porta e bato. Se você ouvir minha voz e abrir a porta, entrarei e, juntos, faremos uma refeição, como amigos.

O Senhor bate. Ele bate de diversas maneiras e a todo instante.

  • Nós precisamos prestar atenção – “Eis que” ou “Preste atenção”.
  • Nós precisamos ouvir a sua voz – “Estou à porta e bato. Se você ouvir minha voz”.
  • Nós precisamos abrir o coração – “e abrir a porta”.
  • Nós precisamos colocar a vida em ordem – “entrarei e, juntos, faremos uma refeição”.
  • Nós precisamos interagir com o Senhor – “faremos uma refeição, como amigos”.

3. Alegre-se com o seu Senhor

Apocalipse 3.21-22 | 21 O vitorioso se sentará comigo em meu trono, assim como eu fui vitorioso e me sentei com meu Pai em seu trono. 22 “Quem tem ouvidos para ouvir, ouça o que o Espírito diz às igrejas”.

LAODICÉIA: A IGREJA MORNA
Não seja como a igreja dos laodicenses. Não seja morno. Ser morno é ser imprestável. Quem é quente, cura. Quem é frio, refresca. Mas quem é morno causa vômito em Deus e no próximo. Portanto: 1 não se deixe contaminar por este mundo; 2 não se permita enganar pelo seu coração; 3 não queira apodrecer na inutilidade.

J.B.Phillips Romanos 12.1-2 | 1 Com os olhos bem abertos para as misericórdias de Deus, meus irmãos, eu lhes imploro que, num ato de adoração inteligente, entreguem-lhe seus corpos como sacrifício vivo, dedicado a ele e por ele aceitável. 2 Não permitam que o mundo ao redor os force a se encaixarem em seus moldes, mas deixem que Deus os recrie de maneira que o estado mental de vocês seja completamente transformado. Assim vocês demonstrarão na prática que a vontade de Deus é boa, aceitável a ele e perfeita.

O Senhor está à porta do seu coração. Ele bate. Ele quer entrar. Abra o seu coração. Convide-o para entrar. Sacie-se na ceia com ele.
Arrependa-se e creia em Cristo.

Tempo de Conquistar é agora!

 

 

Os céus são os céus do SENHOR; mas a terra, deu-a ele aos filhos dos homens. (Salmo 115.16)

Este Salmo 115.16, facilita a compreensão de que Deus disponibilizou a terra para ser conquistada pelo homem, independente da sua fé. Porém, é preciso pontuar que o processo de conquista percorre duas linhas paralelas:

    - o que desejamos conquistar no âmbito material

    - o que pretendemos conquistar no âmbito espiritual. 

Leia comigo as condições descritas em Deuteronômio 28.13:                                             E o SENHOR te porá por cabeça e não por cauda; e só estarás em cima e               não debaixo, quando obedeceres aos mandamentos do SENHOR, teu Deus,            que hoje te ordeno, para os guardar e fazer

Para ser um vitorioso, confira comigo essas dicas:

    1) fazer as escolhas certas, com base na Palavra de Deus;
    2) ser uma pessoa ativa e produtiva;
    3) usar sem desperdício seu tempo, bens e habilidades);
    4) ser disciplinado, respeitar regras e princípios;                                                   
 5) submeter-se às autoridades com naturalidade;                                                    6) ter sonhos e projetos factíveis; e,                                                                    7) estabelecer metas e alvos espirituais.

Tempo de Conquistar

A primeiríssima lição para quem deseja conquistar é aprender a fazer escolhas certas. O ser humano é livre para decidir e quando o faz, suas ações devem ser dirigidas para o alvo e as prioridades que estabeleceu. Para definir seus objetivos, terá que usar o seu kit inteligência que compreende a capacidade de aprender, agregar conhecimento e compreensão, além de sabedoria que é a capacidade de perceber e discernir as coisas, hierarquizando o que é mais importante, com prudência, cautela e bom senso.


Uma regra de ouro

Não permita que suas escolhas sejam feitas com base apenas em emoções, na intuição ou na opinião dos outros. Estes fatores até podem influenciar sua decisão, porém são subsídios secundários. É a Palavra de Deus que deve balizar suas escolhas. Ela é a verdade e a fonte da sabedoria (Provérbios 3.13-18).

Em segundo lugar, se você quer conquistar seus objetivos, preste atenção ao que é dito em Gênesis 2.15: 

        Tomou, pois, o SENHOR Deus ao homem e o colocou no jardim do Éden para         o cultivar e o guardar

O Altíssimo colocou o homem na terra para produzir e gerar bem-estar, pois não suporta a improdutividade. Ele chama o servo que não quis ser produtivo de negligente e mau (Mateus 25.26). Com isso, aprendemos que ninguém conquista nada se não for produtivo.

Em terceiro lugar, Deus colocou o homem na terra para lavrar, cuidar, zelar, e não para desperdiçar. O Senhor detesta o desperdício. Em Tiago 4.3, está escrito: 

        Pedis e não recebeis, porque pedis mal, para o gastardes em vossos                     deleites

Em Isaías 55.2, o povo é cobrado porque gastava o dinheiro com aquilo que não era pão; consumia o resultado do seu trabalho com algo que não tinha valor e não alimentava nem o corpo nem a alma. 

Tem gente que só compra besteira. Não pode ver uma liquidação, que corre para comprar o que não precisa. Como é que você quer conquistar algo maior se desperdiça tudo com bobagens?

Em quarto lugar, quem deseja conquistar precisa ter disciplina, obedecer às regras, aos princípios e às autoridades. Para se comprar um apartamento, é necessário ter o dinheiro da entrada e arcar com prestações que caibam dentro do orçamento. Isto é uma regra, um princípio que não deve ser quebrado.

Ser submisso às autoridades é outro elemento fundamental. 

O ser humano precisa aprender a obedecer. Não adianta querer fazer o que se quer, desrespeitar o chefe, sublevar a ordem imposta e tentar dar-lhe uma rasteira para ocupar posições maiores.

Em quinto lugar, tenha uma boa ambição, desejo de conquistar algo superior.    Isto será uma força motivadora para você agir na vida. Almeje comprar um imóvel e não mais viver de aluguel; almeje ser um profissional de sucesso, uma pessoa melhor. Mas lembre-se de que, para galgar patamares superiores, você precisa ser humilde e autêntico.

Falo em uma boa ambição porque, ao ambicionar algo melhor e uma posição superior, cuidado com quatro coisas destrutivas que impedem a pessoa de alcançar seus objetivos: 

        1. A ganância (desejar algo a qualquer preço, não se importando se é ilícito e se prejudicará seu próximo), 

      2. A cobiça (a ambição desmedida por riquezas e o desejo desenfreado de atender à sua natureza), 

        3. A inveja (o desgosto e pesar pelo sucesso do outro) e 

      4. O egoísmo (o amor e a consideração excessiva por si mesmo, a ponto de desprezar o interesse dos outros).

Qual o remédio para esses males? 

É amar a Deus e a seu próximo como a si mesmo; é ser liberal, bondoso e altruísta!
Em Provérbios 19.17 (ARA), é dito: 

            Ser bondoso com os pobres é emprestar ao SENHOR, e ele nos devolve o             bem que fazemos. Em Provérbios 3.9,10, há uma grande promessa: Honra            ao SENHOR com a tua fazenda e com as primícias de toda a tua renda; e se           encherão os teus celeiros abundantemente, e trasbordarão de mosto os                  teus lagares

Priorizar a Deus e ser bondoso e liberal, abençoando outros com nossos bens materiais, livra-nos da ganância!

Além disso, a vida não se resume apenas às conquistas materiais; existem as conquistas espirituais. E a pessoa inteligente considera essas duas dimensões.

Sendo assim, estabeleça objetivos materiais, mas não se esqueça de ter alvos espirituais. Deseje conhecer a Deus e aprofundar sua comunhão com Ele. Para alcançar este propósito, ore e consagre-se. O Senhor quer manifestar-se e tem coisas tremendas, que você não sabe, para revelar-lhe. Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós (Tiago 4.8a).

Também é necessário buscar conhecimento maior da Bíblia. Nunca vi tantos crentes rasos no conhecimento divino. 

                Errais, não conhecendo as Escrituras (Mateus 22.49). Mas o Espírito                     expressamente diz que, nos últimos tempos, apostatarão alguns da fé,                 dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios.                        1Timóteo 4.1.

Há um bombardeio na mídia para desmerecer a Bíblia, como se ela fosse um livro de ficção. Existe uma pressão nas escolas para ensinar que o universo é obra do acaso, uma questão de evolução. Existem artimanhas de todo tipo para deturpar a Palavra. É tempo de conhecer o Deus que você serve. Só assim poderá dizer como Paulo, em 2ªTimóteo 1.12: 

                Eu sei em quem tenho crido e estou certo de que é poderoso para                         guardar o meu depósito até àquele Dia.

O que você está fazendo para este Deus que tudo faz, que salva, liberta, transforma, abençoa e dá vida? Não fique apenas preocupado com a corrida pela sobrevivência. Use seu tempo, seu talento e seus recursos na obra do Senhor também. Seja mais agradável e relacione-se melhor com as pessoas.

É tempo de conquistar vidas para Cristo, e você é o maior instrumento para isto! Quantas pessoas você leva à igreja durante o ano? Este é um tempo de uma nova unção de Deus sobre a sua vida, de um novo patamar espiritual! O Altíssimo quer levá-lo a uma nova estação e derramar um óleo fresco sobre a sua cabeça. O Senhor quer levantá-lo com poder e autoridade. Ele quer usá-lo! Saia, então, da mesmice e não aceite a mediocridade.

Que a mão de Deus esteja sobre você! 

Que as janelas dos céus sejam abertas! Que coisas novas aconteçam na sua vida! Aquilo que o ouvido não ouviu, que o olho não viu e que o nosso coração não foi capaz de imaginar é, exatamente isso o que Deus tem preparado para você.

AVIVAMENTO: NECESSIDADE URGENTE

 

1. O que é Avivamento?

Avivamento é o ato de se avivar, ou seja, a tomada de uma decisão por mais vida, de se tornar mais ativo, mais intenso, despertando  para a necessidade de uma conversão de rumo, abandonando o estilo acomodado e sem motivação, para  voltar ao entusiasmo do primeiro amor. Avivamento pode ser comparado como a reinauguração de um local sob nova direção. Prédio (corpo) restaurado, nova iluminação, novas cores, nova mobília, novas pessoas.

avivamento espiritual consiste no reforço da fé em Deus pelo cristão, que pode resultar numa bênção concedida a quem crê fervorosamente na ação do Espírito Santo, capaz despertar uma intensa felicidade e paz interior.

Portanto, Avivamento é um ato que vem depois da conversão.

Espiritualmente falando, Avivamento é conversão, é deixar de seguir em frente por conta própria, para fazer o retorno aos princípios que marcaram a dinâmica da Igreja primitiva. Como bem explicado em veja Atos dos Apóstolos 2:42:

“e perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações”.

Voltar, ter a humildade de retornar à Bíblia como a nossa única regra de fé e prática.

Ao longo dos séculos, a história do povo de Deus sempre foi marcada por tempos de Avivamento, individuais e coletivos.

 

2. Um dos Avivamentos mais marcantes aconteceu com Ezequias, rei de Judá.

O povo estava desviado, mergulhado na idolatria e na imoralidade, completamente brigado com Deus. Um altar em cada esquina, corrupção e violência pra todo lado. Vergonha nacional.

Ezequias redescobriu o livro da Lei – a Bíblia da época havia sido perdida, desapareceu. Mas, o rei agiu como exemplo e os sacerdotes que também estavam desviados, gelados, entregues ao pecado, voltaram para dentro da palavra.

O rei, avivado, ordenou a purificação do templo, exigiu que todos os altares malignos fossem detonados, e o exemplo do rei avivado despertou temor e arrependimento o povo. Sabe o que mais aconteceu? O avivamento pessoal do rei serviu de exemplo aos sacerdotes que, por sua vez, trouxeram o país, a nação de Judá inteira, de volta à Palavra e de volta à presença do Senhor.

O que levou o povo a esse Avivamento? O passo-a-passo está em 2°Crônicas ao longo do capítulo 29. Resumindo:

- houve uma disposição geral para observância da palavra do Senhor, seu estudo e sua aplicação foram os principais responsáveis pela volta da alegria espiritual.

“e Ezequias e todo o povo se alegraram por causa daquilo que Deus tinha preparado para o povo” (2Crônicas.29:36).

Com sua licença, eu lhe pergunto:

Você sabe onde está a sua Bíblia? Quanto tempo você reserva para buscar a presença de Deus todos os dias? Vou ser taxativo nessa afirmação:

Enquanto a palavra de Deus não for achada, lida e obedecida, não poderá haver Avivamento na minha vida e nem na casa do Senhor.

3. Outro Avivamento memorável aconteceu na época de Esdras e Neemias (Esdras capítulo 7).

Isso ocorreu mais ou menos setenta anos depois da construção do segundo templo.

O povo somente se dispôs a seguir ao Senhor depois que Esdras e Neemias, em cumprimento à própria lei, reuniu o povo, desde os bebês até os idosos para ouvirem a leitura da Palavra (Neemias 8).

Foram seis horas em pé ouvindo a palavra de Deus com uma absoluta reverência (ne.8:5). Assim narra Neemias:

“e Esdras, o escriba, estava sobre um púlpito de madeira, que fizeram para aquele fim [...]E Esdras abriu o livro perante os olhos de todo o povo; porque estava acima de todo o povo; e, abrindo-o ele, todo o povo se pôs em pé. E Esdras louvou o Senhor, o grande Deus; e todo o povo respondeu: amém! Amém!?, levantando as mãos; e inclinaram suas cabeças, e adoraram ao Senhor com os rostos em terra (Neemias 8:4-6).

O Avivamento veio porque todo o povo de Deus se dispôs a ouvir, estudar a palavra de Deus. Os versículos 7 e 8 do capítulo 8 destacam isto.

Não existe a menor chance de Avivamento sem o retorno à palavra de Deus, em primeiro lugar. Depois, o arrependimento e a confissão de pecados, muita oração e o resultado da ação restauradora pelo mover do Espírito Santo.

Neste momento, o povo de Deus, a igreja, é crucial voltarmos às raízes do conhecimento e da autoridade da palavra de Deus. O povo está em decadência moral e espiritual. Temos grandes edifícios, muitas celebridades, cobertas de ouro e vazias de unção.

Jesus se preocupa com o seu povo. Ele quer ver sua Igreja avivada. Ele quer sua Igreja fervorosa, unida a ele, de forma consciente e decidida.

Jesus conhece profundamente a sua Igreja.

Existem pastores que não visitam e nem conhecem as ovelhas. Com Jesus é diferente, porque Ele anda no meio da sua Igreja verificando a situação espiritual de cada um. Ele conhece cada um de nós.

Jesus viu a situação das Igrejas da Ásia. Por isso, incumbiu o apóstolo João a enviar as cartas àquelas sete Igrejas: uma mensagem de alerta sobre o estado espiritual delas.

Esta missão foi dada numa época de grande perseguição aos cristãos. Estava no governo de Roma o déspota, o tirano imperador Domiciano, conhecido como segundo Nero, tamanha era sua crueldade perseguindo a Igreja.

Foi este imperador que deportou o apóstolo João, então pastor da Igreja de Éfeso, capital da Ásia menor, para a ilha do mar Egeu, a ilha de Patmos. Muito idoso, João era o único apóstolo ainda vivo. Os outros haviam sido mortos pelos governantes. Claro que Domiciano queria calar o apóstolo João.

Mas quando todas as portas se fecharam para João aqui na terra, Deus abriu o céu. E Jesus  diz: sobe para cá e te mostrarei não as coisas que talvez aconteça, não as coisas que podem acontecer, mas eu te mostrarei as coisas que vão acontecer (Apocalipse1:19). Aquele dia era um dia de domingo, era o dia do Senhor. E João volta a ver Jesus.

Porém, com algumas diferenças fantásticas, porque:

-o Cristo que João vê, não é mais o Cristo angustiado, espancado, suando sangue.

-o Cristo que João vê não é o Cristo humilhado pelo senado judaico, inocente condenado por Pilatos, lacaio de Roma.

-o Cristo que João vê não é o Cristo que caminha carregando uma cruz pesada, debaixo das vaias, de uma multidão ensandecida e tresloucada.

-o Cristo que João vê, não é o Cristo suspenso entre o céu e a terra pregado numa cruz.

Sabe qual foi o Cristo que João viu?

João viu o Cristo da glória, o Cristo vencedor, o Cristo onipotente, onipresente e onisciente.

Diz o texto sagrado que:

- os seus cabelos não estavam mais cheios de sangue e poeira, mas, eram brancos como a neve.

- seus olhos não estavam mais empapuçados de sangue, mas reluzentes como chamas de fogo.

- o seu rosto não estava mais desfigurado, mas brilhava como sol no seu pleno fulgor.

- sua voz não estava mais embargada pela sede, era como a voz de muitas águas.

- suas mãos não estavam mais esmagadas pelos cravos, mas livres e poderosas para sustentar a sua Igreja.

- seus pés não estavam mais presos à madeira da cruz, mas, brilhando como bronze polido.

Quando João vê o Cristo da glória, com suas vestes reais, ele cai aos seus pés desmaiado. E o Cristo da glória pôs a mão sobre ele e disse:

“não temas, João! Eu sou o primeiro e o último e o que vive; estive morto, mas estou vivo pelos séculos dos séculos e tenho as chaves da morte e do inferno” (Apocalipse1:17,18).

Nós não adoramos o Cristo que esteve vivo e está morto. Nós adoramos o Cristo que esteve morto e está vivo pelos séculos dos séculos.

Ele está entre nós, em movimento e ação.

Ele anda no nosso meio, fazendo diagnóstico de cada Igreja: elogiando umas e censurando outras.

E quando Jesus caminha entre os castiçais, ele vistoria e supervisiona cada pessoa e cada igreja, sabe com que propósito?

- para sondar a Igreja; - para corrigir a Igreja;

- para exortar a Igreja; - para encorajar a Igreja;

- para proteger a Igreja.

E ele não somente anda entre nós, mas observa e conhece cada um de nós.

Para todas as Igrejas, Jesus usou a mesma expressão: eu sei as tuas obras.

- aquilo que o seu pai não sabe, Jesus sabe.

- aquilo que sua mãe não sabe, Jesus sabe.

- aquilo que seu marido não sabe, Jesus sabe. 

- aquilo que a sua esposa não sabe, Jesus sabe. 

- aquilo que o seu pastor não sabe, Jesus sabe.

Ninguém pode esconder nada daquele, cujos olhos são como chamas de fogo. Ele conhece a nossa vida.

Jesus conhece profundamente a sua Igreja, e não apenas superficialmente como nós conhecemos pessoas, coisas e lugares. (Apocalipse 2:2,9,13,19; 3:1,8,15).

Ele conhece onde está a Igreja e o que ela está enfrentando, e isso em todo tempo e em todos os lugares deste conturbado planeta Terra.

Jesus conhecia profundamente as sete Igrejas da Ásia: Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodicéia. E ele fez um diagnóstico de cada uma dessas Igrejas.

-para 4 dessas Igrejas ele faz elogios e censuras: Éfeso, Pérgamo, Tiatira e Sardes.

-para 2 dessas Igrejas ele só faz elogios: para a mais perseguida (Esmirna) e a mais pobre (Filadélfia).

-para 1 dessas Igrejas ele só faz censura: Laodicéia – a mais rica, a menos perseguida e a mais influente.

A Igreja de Éfeso

Para esta Igreja, Jesus fez elogio e censura (Apocalipse2:2-4).

2. Eu sei as tuas obras, e o teu trabalho, e a tua paciência, e que não podes sofrer os maus; e puseste à prova os que dizem ser apóstolos e o não são e tu os achaste mentirosos;

3. E sofreste e tens paciência; e trabalhaste pelo meu nome e não te cansaste.

4. Tenho, porém, uma coisa contra ti, é que abandonaste o primeiro amor.

- Jesus fez elogio. Para ser crente em Éfeso era preciso muita coragem. Lá ficava um dos maiores centros do culto ao imperador.

Muitos crentes estavam sendo perseguidos e até mortos por não se dobrarem diante do césar. Outros estavam sendo perseguidos por não adorarem a grande Diana dos efésios. Outros estavam sendo seduzidos a cair nos falsos ensinos dos falsos apóstolos. Mas os crentes estavam prontos a enfrentar todas as provas por causa do nome de Jesus (Apocalipse 2:2,3).

- Jesus fez censura. Jesus se dirigiu para Éfeso e fez uma censura. Ele diz assim:

“tenho uma coisa contra ti, é que tu abandonaste o teu primeiro amor” (Apocalipse2:4).

A Igreja em Éfeso era uma referência em toda aquela região da Ásia. Destacava-se por seu testemunho, esforço e extenuante trabalho pela expansão do reino de Deus. Mas, apesar de todas as suas inegáveis virtudes e qualidades, havia um grave problema com a Igreja em Éfeso: estava desconectada da prática da piedade e do exercício do amor.

 

Jesus disse: “você abandonou o seu primeiro amor”. Esquecer o primeiro amor não é acidente teológico, é que­da espiritual.

Sabe o que significa a perda do primeiro amor?

- alguns acham que a perda do “primeiro amor” por parte da Igreja de Éfeso era uma questão de baixa produtividade ou uma preguiça ou má vontade no trabalho pra Deus.

Mas de acordo com o que Jesus falou na carta à Igreja de Éfeso, não se trata apenas de “relaxar” no trabalho pra Deus, pois o Senhor lhes disse:

conheço as tuas obras, tanto o teu trabalho como a tua perseverança” (Apocalipse2:2a).

A Igreja de Éfeso se destacava por suas muitas obras, seu trabalho árduo e sua perseverante paciência. Não tolerava homens maus em seu ministério ou diretoria. Éfeso era uma igreja que tinha a capacidade de discernir falsos apóstolos e lidar com eles de modo apropriado.

também não se trata de desânimo ou desistência, uma vez que o Senhor Jesus elogia a persistência desses cristãos de Éfeso:

e tens perseverança, e suportaste provas por causa do meu nome, e não te deixaste esmorecer” (Apocalipse2:3).

O que, então, caracteriza a perda do primeiro amor?

O que mais denota ou caracteriza a perda deste “primeiro amor” é:

A) o esfriamento da chama da afeição.

- o entusiasmo ardente dos primeiros dias havia desaparecido. Ao olharem para trás, seus membros iriam ver dias animados nos quais seu amor como noiva de Cristo fluía de modo caloroso, pleno e desimpedido.

Os crentes de Éfeso, continuavam firmes na doutrina e ativos no serviço, mas o verdadeiro motivo de toda a adoração e serviço já não estava presente.

Esta advertência nos ensina que conhecer a doutrina correta, obedecer a alguns dos mandamentos e ir aos cultos na Igreja não basta.

Quando nosso conhecimento teológico não nos leva para mais perto de Deus é sinal de que o 1° amor já esfriou.

Conhecemos muito a respeito de Deus, mas não sentimos falta dele e nem desejamos ter comunhão com ele.

B) quando o 1° amor esfria fica fácil analisar e condenar os outros enquanto nos falta coragem para examinarmos a nós mesmos.

-a Igreja de Éfeso examinava os outros, mas não era capaz de examinar a si mesma.

-era capaz de identificar os falsos ensinos e os falsos apóstolos, mas não identificava que a frieza do seu amor tinha virado indiferença.

-identificava a heresia nos outros, mas não desconfiava que seu apetite espiritual tinha acabado;

-tinha zelo pela ortodoxia (tipo uma lista onde tudo é pecado), mas largou de mão aquilo que é a marca registrada do cristianismo: o amor.

Jesus adverte: “lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te e volta à prática das primeiras obras...” (Apocalipse 2:5).

- a igreja da última hora está diante de uma emergência: voltar ao primeiro amor.

-precisamos de um reavivamento que nos traga de volta o frescor da vida abundante em Cristo Jesus.

- é crucial chorar diante do altar clamando pelo revestimento do poder do Espírito Santo.

-É urgente que Igreja fiel esteja pronta a morrer para não negar a fé. É urgente que a Igreja aceite o martírio e rejeite a apostasia.

-precisamos de uma Igreja santa que lute contra o pecado, e não alugue o púlpito para políticos nem venda sua primogenitura, como Esaú. Uma Igreja que fica de cofre vazio, mas, não aceita profecia de encomenda como o corrupto Balaão.

-é urgente que a Igreja ame a palavra mais do que o lucro, onde a pregação combine com o modo de vida na prática.

-precisamos de uma Igreja que chore pelos seus pecados e pelas almas que perecem, e não pelas dificuldades do dia-a-dia.

-precisamos de uma Igreja que tenha visão missionária e compaixão pelos que sofrem.

-precisamos urgentemente de fervor espiritual, onde o show  gospel e comercial ceda lugar ao louvor e aos cânticos espirituais, que Deus tenha prazer de ouvir e receber.

Amados do Senhor, que Deus, perfeito e soberano, nos desperte, levante os caídos, fortaleça os fracos, traga de volta quem se desviou do caminho, e faça soprar o seu Espírito Santo sobre todos nós.

Peça, agora: Senhor, aviva a minha vida, endireitando os meus caminhos tortuosos; aviva a tua igreja, abrindo nossos olhos espirituais, fazendo a tua vontade, renovando os propósitos e compromissos de fidelidade a ti, em nome de Jesus.

Amém? Glórias a Deus.


Fisioterapia especializada é melhor para paciente de Parkinson

Há evidência incontestável que prova a importância de terapias complementares no tratamento do Parkinson. Exercícios físicos, fonoaudiologia, terapia ocupacional e fisioterapia são eficazes no controle dos sintomas e ajudam a retardar a progressão da doença. Uma pesquisa realizada na Holanda, e publicada no mês passado no periódico The Lancet Neurology, mostrou que estas intervenções, especificamente a fisioterapia especializada, são ainda mais poderosas quando realizadas por profissionais treinados para cuidar de doentes de Parkinson.

O estudo mostrou que, quando submetido aos cuidados de um fisioterapeuta especializado em Parkinson e outros distúrbios do movimento, o paciente geralmente chega aos resultados esperados mais rapidamente e apresenta um número menor de complicações, como fraturas ósseas após uma eventual queda. Mais detalhadamente, ficou comprovado que estes pacientes precisaram ser internados em hospitais com menor frequência.

Paralelamente aos benefícios físicos, foi notado também um ganho financeiro. O tratamento realizado por profissionais especializados na doença apresentou um custo menor. Embora pareça controverso, a explicação faz sentido. Quando submetido a terapias altamente eficientes, o paciente precisa de menos sessões, consegue alcançar o resultado esperado e, como citado acima, apresenta menos complicações (normalmente, muito dispendiosas).

Estas conclusões foram obtidas após análise de todo histórico de saúde de mais de 4300 pacientes durante um período de três anos. Este trabalho foi realizado em parceria entre a CZ, uma empresa de seguros de saúde, e o Centro Médico Universitário Radboud, ambos na Holanda.

A importância da fisioterapia no tratamento do Parkinson

A recomendação dos médicos é que todos os pacientes de Parkinson devem fazer exercícios físicos. Os benefícios são vistos no controle dos sintomas e, consequentemente, na qualidade de vida. Porém, como o parkinsoniano enfrenta dificuldades e desafios motores, é importante que ele seja avaliado por um fisioterapeuta antes de começar a se mexer. Este profissional consegue ter um olhar mais aprofundado e direcionado às necessidades específicas de cada um. Exercícios de fisioterapia especializada podem otimizar a postura, o equilíbrio, a flexibilidade, além de treinar força, resistência e o condicionamento cardiovascular.