
Segunda-feira, 17 de Março de 2025. Com a permissão de Deus cheguei aos 72 anos de idade!
Por isso tenho bons motivos para apontar, nos dois versículos em
referência, duas preciosas promessas às quais me abraço, para compartilhar com meus irmãos
de todas as idades, porque a vida passa para todos, sem exceção.
Há muito cheguei aos cabelos brancos, dos quais poucos me restam.
Boa parte
das promessas que abracei já se cumpriram. De outras, o cumprimento está a caminho. Apreciando a paisagem e
desfrutando a comunhão dos santos estou andando rumo à cidade-fortaleza de Sião. Tenho convicção de que o braço forte do Eterno me sustenta enquanto me guia.
Ao mesmo tempo que envelheço, observo que o Senhor permanece sendo o Eu Sou. E, enquanto os tempos e as coisas passam velozmente, Deus é o mesmo de ontem, de hoje e de amanhã.
Minhas mãos trêmulas, meus trôpegos passos, os sulcos esculpidos em minha pele, são evidências de que o tempo cumpre sua missão de forma implacável e incansável. Nesse processo do envelhecimento não faz sentido rebelar-se contra o plano divino. Bem ao contrário. Na contagem regressiva o alvo é o marco zero!
É surreal perceber que logo meus pés já não poderão me levar por onde quero. Terei de aceitar com gratidão viver sob nova direção. Ser amado e bem cuidado implica na reciprocidade do amor, da harmonia e da compreensão.
O caminho é longo e exige perseverança. Tenho fé que a maravilhosa graça do Senhor me guiará até chegar aos portais da cidade-forte. De uma coisa estou absolutamente certo: Aquele que me dirigiu os passos durante os anos dourados, também me guardará até que chegue o meu último pôr-do-sol.