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Como o cristão age em relação aos falecidos?

 

O   que a Bíblia diz sobre

honrar os mortos?

 

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A MAIORIA das pessoas têm o costume de prestar honra / homenagem a seus entes queridos falecidos. De várias maneiras os mortos são honrados: nas páginas dos jornais e elogiados em discursos, em suntuosos funerais, em rituais religiosos ou tradicionais. Conforme o país e a cultura local, essas cerimônias em honra dos mortos podem durar dias ou até meses. Governos dão nome de falecidos para escolas, avenidas, vilas, aeroportos ruas e cidades. Monumentos são levantados em homenagem a heróis que morreram.

Porém, a Bíblia trata do assunto de um ponto de vista diferente:

1 - a Palavra de Deus afirma que os mortos estão totalmente desligados de qualquer homenagem. (Jó 14:10, 21; Salmo 49:17)

2 - Os mortos estão vivos apenas na memória dos que se lembram deles. A Bíblia diz: “Os vivos sabem que vão morrer; mas, os mortos, não sabem de absolutamente nada.” (Eclesiastes 9:5)

3 – As Escrituras apresentam a esperança de uma ressurreição que ocorrerá no futuro. (João 5:28, 29; 11:25) Até lá, porém, os corpos mortos tornam-se pó. — Gênesis 3:19; Jó 34:15.

Considerando a clara posição da Bíblia quanto à condição dos mortos, é de se perguntar:

a)  Qual a utilidade das homenagens depois do dia do enterro?

b)  Os cristãos devem seguir os costumes, tradições e rituais para velório, funerais e sepultamento de entes queridos?

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Alerta: temos a conferir a base dos Rituais

 

A grande maioria dos rituais e tradições funerais aos mortos têm suas raízes pagãs, fora da Bíblia. Alguns rituais visam “proteger” o falecido contra ataques demoníacos; às vezes, o objetivo dos rituais é guardar os vivos do contágio da morte ou da maldade dos mortos.

São costumes baseados na falsa idéia de que os mortos vivem num domínio invisível em movimento e conflito. Mesmo quem morre sem Cristo está fora de ação — Eclesiastes 9:10.

 

Tem os veneram os seus mortos. É um tipo de adoração/culto que inclui oferendas, sacrifícios e orações aos ancestrais mortos. Dizem que não é adoração, mas sim, expressão de reverência ou profundo respeito pelos mortos. Ainda assim, esse tipo de honra aos mortos choca-se com os ensinos bíblicos. Jesus Cristo disse: “É ao Senhor teu Deus, que tens de adorar e é somente a ele que tens de prestar culto” — Lucas 4:8.

 

Então como devo proceder?

 

O Ministério Luz do Mundo analisa que mostrar honra e respeito pelos mortos nem sempre está ligado a falsos ensinos.

Dois exemplos:

1 – Registra a Bíblia que o fiel Rei Ezequias foi honrado depois da morte. O povo de Deus “[enterrou-o] na subida para as sepulturas dos filhos de Davi; e na sua morte, todo o Judá e os habitantes de Jerusalém deram-lhe honra”. (2 Crônicas 32:33)

2 - Outro exemplo é o de Jesus. A Bíblia diz que seus discípulos “tomaram . . . o corpo de Jesus e o envolveram com faixas, junto com os aromas, do modo como os judeus costumam preparar para o enterro”. — João 19:40.

Nas Escrituras há muitos outros casos de procedimentos especiais com relação ao corpo e sepultamento dos mortos. Essas práticas não eram adoração de antepassados e nem se baseavam na crença falsa de que os mortos continuam a influenciar os assuntos dos vivos.

 

 

Ao contrário disso, os pranteadores tinham profundo respeito pelos amados falecidos. A Bíblia não proíbe as emoções humanas naturais, porém, tudo deve ser com ordem e decência, equilíbrio e moderação. Deve-se evitar gritos desesperados ou histéricos nos funerais. A Bíblia também não proíbe o crente de chorar e lamentar. João 11:35 – Jesus chorou por seu amigo Lázaro.

Assim, ao assistirem a funerais ou ao sepultamento de seus entes queridos, os crentes do Ministério Luz do Mundo prestam o devido respeito e honra aos mortos. (Eclesiastes 7:2). No caso de flores, realizar culto a Deus (Cânticos e testemunhos e orações) seguem a cultura e costumes locais, cuidando para não sair da Palavra.

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É errado elogiar?

O princípio do equilíbrio aplica-se também ao caso de elogiar os falecidos. Nos funerais, nossos obreiros e irmãos se esforçam em consolar os enlutados. (2 Coríntios 1:3-5).

Durante o velório ou serviço fúnebre pode-se incluir um ou mais pregações evangelísticas, louvores (a Deus) e orações (não rezas) em favor dos familiares em luto. Não se ora pelo morto, apenas se agradece a Deus pelo seu tempo de vida e pelo que fez de bom enquanto viveu.

O pastor / evangelista ou quem estiver na direção do ato fúnebre não deve transformar a ocasião num desfile exagerado de elogios exaltando o falecido. Em vez disso, deve aproveitar os momentos funerais como oportunidade de exaltar as qualidades maravilhosas de Deus, incluindo a sua bondade em nos dar a esperança da ressurreição e a vida eterna.

É claro que devemos lembrar as boas qualidades do falecido durante a palestra fúnebre. (Vamos conferir 2º Samuel 1:17-27.) Se o morto foi fiel a Deus até o fim, ele torna-se um excelente exemplo a ser seguido. (Hebreus 6:12) É bom comentar a respeito da integridade dos servos de Deus, durante o funeral, porque isso consola os vivos e honra a memória dos mortos que foram fiéis durante a vida.

 

 

No Ministério Luz do Mundo, como cristãos verdadeiros, nós não adoramos os mortos. Não participamos de rituais que contrariem a Palavra de Deus.

Eu, como pastor, como crente, como parente, familiar do falecido, posso estar num velório em que uma parte da família do morto não é crente e quer fazer outros rituais. Para não haver contenda nem escândalo, deve-se marcar horários diferentes para cada parte falar, respeitando educadamente quem faz diferente de nós.

Enquanto a outra parte faz seu ritual, eu peço licença e saio para fora, ou fico mais distante, em silêncio, sem repetir as rezas, ou cânticos ou sinais, gestos e danças desse grupo não-crente.

IMPORTANTE:

Não é porque nós somos servos de Deus e que sabemos pela Bíblia, que o morto vai virar pó, que vamos rejeitar ou ir ao extremo de condenar todos os costumes fúnebres como sendo sem sentido e desnecessários. Todos podem prantear e recordar os seus mortos. Mas, devemos declarar o direito que cada pessoa tem de sentir sua dor e tristeza, sabendo que o Espírito Santo é CONSOLADOR e nos dará graça e força para suportar a dor da saudade e separação. Reafirmando que cremos na esperança da ressurreição. 1ªTessalonicensses 4:13 – 18.

 

Pesquisa Bíblica elaborada pelo Pastor Elias Vieira

Ministério Internacional Luz do Mundo

DEUS me consola para que eu compartilhe consôlo


 

Três erros derrubaram o gigante


TRÊS ERROS DE UM GIGANTE

1°Samuel 17.42-50

Golias era um gigante terrível. 

Era um filisteu de Gate, que media 2 metros e 92 centímetros de altura. Só a sua armadura pesava 57 quilos (talvez, o peso do próprio Davi). E só a ponta da sua lança pesava 11 quilos. Além disso, era um guerreiro treinado e experiente. Um mercenário acostumado a trucidar inimigos    no campo de batalha. Assustador!

 

E apesar de tudo isso, Golias foi derrotado por um jovem de fé, chamado Davi…

 

Ainda hoje, gigantes terríveis se levantam contra nós. Pare por um instante e pense: Qual é o nome do seu gigante? Quem é o adversário que se levanta contra você? Qual é o problema que tira a sua paz? Seja quem for o seu gigante, ele será derrotado, porque está cometendo erros que acabarão por levá-lo ao chão…

Vamos estudar alguns erros que Golias cometeu!

 

1) GOLIAS PENSOU QUE DAVI PODIA SER AMALDIÇOADO

 

Pensando em derrotar Davi o gigante Golias lançou maldições através dos seus deuses” (1º Samuel 17:42-44). Esse foi o primeiro erro do filisteu. Ele tinha uma aliança com as forças do mal. Estava acostumado a lançar pragas e feitiços contra seus inimigos. Mas contra Davi feitiço não funciona. Porque Davi era um servo de Deus. E, contra crente fiel maldição não pega, porque Deus nos guarda.

 

Os filhos e filhas de Deus são protegidos pelo sangue de Cristo. Se eu estou firmado em Cristo não temo perigo. A quebra de maldições existe, e ela tem nome: conversão. Nenhuma quebra de maldições me ajudará se eu não estiver ligado ao Salvador… e nenhuma praga me atingirá se eu estiver escondido dentro de Cristo e da sua Palavra. Crente desobediente está na mão do inimigo.

 

Há pouco tempo uma irmã me procurou após o culto. Ela estava triste porque, naquele dia pela manhã, havia encontrado um despacho/feitiço na porta da sua loja. Perguntei-lhe o que havia feito. “Eu joguei tudo aquilo no lixo”, ela respondeu, “porque sei que o inimigo não tem o poder de me tocar”. Ela agiu certo, de acordo com a sua fé. Em seguida oramos, agradecendo ao Senhor por seu cuidado, pedindo a ele que repreendesse aquela iniciativa maligna, e suplicando a ele que alcançasse o coração de quem havia feito uma coisa tão feia.

 

Veja o que a Bíblia diz: “Como amaldiçoarei a quem Deus não amaldiçoou? E como denunciarei a quem o Senhor não denunciou? Contra Jacó, pois, não há encantamento, nem adivinhação contra Israel” (Números 23.8,23).

“Como o pássaro no seu vaguear, como a andorinha no seu voar, assim a maldição sem causa não encontra pouso” (Provérbios 26.2). “Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós, porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro” (Gálatas 3.13). “Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não vive pecando; antes o guarda aquele que nasceu de Deus, e o Maligno não lhe toca” (1ªJoão 5.18).

 

Glória a Deus! Nenhuma maldição pode ser lançada sobre os remidos do Senhor! Não precisamos ter medo de maldição, despacho, macumba, vodu, malefício, bruxaria, mandinga, magia, feitiço, encosto, mau olhado, ebó, coisa feita, feitiçaria, pajelança, olho gordo, sortilégio, encantamento, quebranto, milonga, praga, ou qualquer coisa semelhante. Maior é aquele que está em nós do que aquele que está no mundo!

 

2) GOLIAS PENSOU QUE DAVI NÃO TINHA RECURSOS

 

O gigante não viu lança nem espada na mão de Davi, e acreditou, erradamente, que ele não dispusesse de armas (1º Samuel 17:43,38,39). Davi, porém, tinha uma funda. Só porque não temos os recursos do mundo não significa que não temos nenhum recurso…

 

É bem verdade que o rei Saul havia oferecido a Davi a sua armadura e as suas armas. Mas tanto o rei de Israel quanto o gigante filisteu estavam errados ao pensar que apenas aqueles meios seriam eficientes. No final, Davi venceu Golias usando algo parecido com um estilingue (1º Samuel 17:40,49,50).

Davi foi vencedor utilizando aquilo que tinha nas mãos.

 

E quanto a você? O que você tem em suas mãos? Talvez esteja confiando nos recursos que tem nas mãos. Eles parecem grandes e impressionantes. Talvez aquilo que Deus colocou ao seu alcance não seja o que o mundo valoriza.

Você pode não ter um advogado famoso, um veículo novo, um diploma da melhor escola… porém, aquilo que você tem é suficiente para levá-lo ao triunfo!

 

Davi tinha nas mãos uma funda, e com ela derrubou o gigante filisteu. Moisés tinha nas mãos uma vara, e com ela derrotou o Faraó. Sansão tinha nas mãos uma queixada de jumento, e com ela venceu mil inimigos. Um menino tinha nas mãos 3 pães e 2 peixes, e com eles Jesus alimentou uma multidão. Uma viúva tinha nas mãos 2 moedas, e com ela deu a maior oferta de todos os tempos!

 

Davi não desprezou o que ele possuía. E quanto a você? Se você não valorizar os recursos que Deus te deu, que vai dar valor pra você?

Davi deu valor ao que ele possuía. Treinou por muito tempo até se tornar especialista no manejo da funda. Escolheu 5 pedras do rio. Buscou a excelência!

 

Davi consagrou os seus recursos, as suas habilidades, a sua força e a sua inteligência nas mãos de Deus. E você, está disposto a fazer o mesmo?

 

 

 

3) GOLIAS PENSOU QUE DAVI ESTAVA SOZINHO

 

O último erro do gigante Golias foi o maior de todos. Ele acreditou que era a pessoa mais importante naquele campo de batalha. Achou que ali só estavam ele e Davi. Acontece, porém, que Davi não estava sozinho! O seu Deus estava com ele! E o Deus de Davi é maior do que qualquer gigante…

 

O jovem Davi declarou que estava entrando na batalha levando, consigo, não espada ou lança, mas o nome do Senhor dos Exércitos (1º Samuel 17:45-47). Golias pensou que Davi estava sozinho, e esse foi o seu grande erro. Um erro pelo qual pagou com a própria vida…

 

Os filhos e filhas de Deus nunca estão sós. Quando entram em um tribunal ou em uma sala de cirurgia, o Senhor entra com eles. Para fazer uma prova na escola ou um serviço, o Senhor os acompanha. Os inimigos podem desprezar e achar que eles estão fracos. Mas esse é o erro que levará os nossos adversários ao chão!

 

Seja onde for a nossa batalha ou tentação, Deus está presente. O Salvador nos acompanha! Jesus nos defende! Não estamos sós em nossas lutas! Aleluia!

 

Certa vez, um missionário e seu guia foram aprisionados por uma tribo muito hostil. Na madrugada, escutaram que os nativos vinham retirá-los da tenda para mata-los. “Não vamos esperar que entrem. Saiamos ao encontro deles”, disse o corajoso homem de Deus. Quando os dois saíram da tenda, os adversários se lançaram ao chão, tremendo de medo. “Por que eles estão fazendo isso? O que eles estão dizendo?”, perguntou o missionário ao guia. “Eles estão dizendo que estão assustados com o tamanho e o brilho do anjo que saiu da tenda junto com vocês, foi a resposta!

 

Tudo o que Deus quer é nossa confiança nele. O restante ele faz. É ele que vence as batalhas em que estamos metidos. Seja qual for o seu gigante, Jesus o enfrentará junto com você…

 

CONCLUSÃO

 

A luta entre Davi e Golias chegou ao fim de forma rápida (1º Samuel 17:48-50). Depois de tanta preparação, provocação, discurso, ansiedade e ameaça, o combate foi decidido com um único golpe. A luta não chegou ao segundo round! Um desfecho surpreendente? Talvez para muitos, mas não para Davi! Ele sempre havia acreditado que podia confiar no Senhor!

 

Se entregarmos a nossa vida a Cristo, ele nos dará a vitória. Aquele que fez essa promessa é fiel. Ele cuidou de Davi. Ele cuidará de nós, se confiarmos em seu poder e colocarmos nossas vidas em suas mãos.


A banalização da família


 

Marcus Vinícius De Freitas

Professor Visitante, China Foreign Affairs University

Senior Fellow, Policy Center for the New South

Tenho, anualmente, a oportunidade de ministrar aulas na França, abordando, particularmente, os cenários econômicos e políticos de várias partes do mundo. Trata-se de uma experiência muito enriquecedora porque analisamos as várias possibilidades e desafios existentes.

Numa das viagens, durante o inverno, no trajeto no trem de alta velocidade (TGV) de Paris a Bordeaux, na costa ocidental da França, comecei a observar nos galhos das árvores secas vários ninhos de pássaros. Apesar da alta velocidade, contei centenas de ninhos, sempre localizados na parte mais elevada das árvores. Ficou claro que o objetivo era um só: a proteção familiar. Ao colocarem os ninhos nos pontos mais elevados, os pássaros distanciam as crias de possíveis predadores e conseguem, assim, proteger suas famílias. Além disso, os pais se tornam os únicos e exclusivos responsáveis pela criação, alimentação e proteção dos filhotes numa etapa fundamental da vida. Pais cuidadosos protegem suas famílias.

Martinho Lutero afirmou que “a família é a fonte da prosperidade e da desgraça dos povos.” Tanto um resultado como outro dependem de como família é cultivada e tratada. Protegê-la é, sem dúvida, o grande desafio deste século, particularmente diante dos ataques que sofre continuamente. Padrões menos elevados de convivência social, vocabulário empobrecido, tolerância à banalização da vida e dos relacionamentos, drogas, aceitação da corrupção política e da imoralidade são alguns dos ataques que as famílias sofrem diariamente. Victor Hugo, com inteligência, afirmou “quando se decompõe uma sociedade, o que se acha como resíduo final não é o indivíduo, mas sim a família.” É preocupante observarmos a decomposição do tecido familiar de nossa sociedade que, para piorar a situação, muitas vezes, importa e absorve de outros países ideais equivocados e predadores do relacionamento familiar.

O ataque diuturno à família é incrementado pela ausência dos pais na educação dos filhos. Em razão da necessidade de trabalhar horas a fio para poder sustentar a família – também pelo custo e ausência do Estado em prover serviços de qualidade ao cidadão e às famílias, como saúde e educação – tem-se colocado em perigo o futuro da nação.

Não adianta querer terceirizar-se a educação de uma sociedade. A função de educar é primordialmente da família. Escolas têm a função de informar, não de educar. O mesmo se dá com as igrejas, que têm a missão de oferecer uma amplitude espiritual para a vida. Nem escolas nem igrejas podem ou devem assumir a função que é primária dos pais.  Ao deteriorar-se esta que é a mais importante célula de uma sociedade, teremos um país cada vez combalido, violento e sem futuro.

Volto àqueles ninhos de pássaros no caminho de Bordeaux. Aqueles que quiserem proteger seus filhos, netos, bisnetos contra as intempéries da vida tem de criá-los em lugares protegidos. Será que o Brasil é um lugar assim? Se não é, o que faremos para mudar o país? Vale a pena refletir neste início de ano o que fazer para solidificar as famílias. Do sucesso deste empreendimento depende o futuro do Brasil como nação.

DICAS PRA VIVER MELHOR COM PARKINSON

 

Vivendo melhor com Parkinson – Aposte nas Dicas Visuais dentro de casa

Vivendo melhor com Parkinson – Aposte nas Dicas Visuais dentro de casa

Uma pessoa com doença de Parkinson pode vivenciar diversos desafios Visuais, cognitivos e de mobilidade.

À medida que os sintomas progridem ou por efeitos colaterais de certos medicamentos, o acompanhamento eficaz vai requerer alterações na rotina da casa.

A visão comprometida pode tornar difícil distinguir objetos, perceber profundidade e manobrar com segurança um espaço, enquanto mudanças cognitivas podem tornar as tarefas anteriormente automatizadas (como caminhar ) mais complicadas. No entanto, dicas visuais podem ajudar o parkinsoniano a se locomover e interagir com um ambiente sem maiores problemas. Confira a seguir:

Conforto em casa

Tudo o que está em nossos arredores são importantes para nós e contribuem para o nosso humor geral. Cores suaves são calmantes. Por isso, incorpore tons tranquilos de azul, bege, amarelo e verde para tornar os espaços da casa mais aconchegantes.

Pisos da casa

  • Tapetes: 

Utilizar um tapete de cor sólida é o melhor. As cores sólidas enfatizam os limites entre a parede e o piso e quaisquer alterações no nível da superfície. Padrões grandes ou coloridos podem distrair e dificultar a manobra em um espaço. Seja cauteloso e tente evitar o uso de tapetes e tapetes estampados em degraus e escadas.

  • Escadas:

Aplique fita colorida no inicio superior e inferior da escada para sinalizar onde começa e termina.

  • Entradas e corredores:

Colocar linhas de fitas coloridas na porta pode facilitar a locomoção para pessoas com Parkinson que têm dificuldade em se mover e que vivenciam muitos episódios de congelamento. 

A fita fornece uma indicação visual de onde colocar cada pé ao passar pela porta. As linhas gravadas podem ser colocadas em um corredor ou em outros lugares onde o congelamento ocorre com frequência.

Segurança no banheiro

Além de instalar barras de apoio e outros itens de segurança, considere utilizar cores para destacá-los. Por exemplo, coloque uma barra de apoio escura em uma parede branca. Considere também iluminação adequada, deixando o mínimo possível de espaços escuros ou sombreados.

Marque a proximidade de cadeiras

Mudanças no cérebro podem tornar difícil para uma pessoa com Parkinson determinar o alinhamento adequado do corpo ao se sentar em uma cadeira, sofá ou poltrona. 

Isso pode fazer com que a pessoa tente se sentar antes que seu corpo esteja suficientemente próximo ou em posição adequada para se sentar com segurança. Marcar o chão com um “x” pode fornecer a sugestão adequada para onde o pé do parkinsoniano precisa estar antes de se sentar. Isso também pode ser facilmente feito utilizando fitas coloridas.

Mantendo a independência

  • Vestir:

As escolhas permitem que uma pessoa mantenha sua autoestima e sua dignidade. Por isso, permita que a pessoa com Parkinson forneça o máximo de ajuda possível ao se vestir. Mesmo que mudanças físicas ou de pensamento impeçam a pessoa de realizar isso por conta própria, é importante oferecer escolhas. Perguntar se preferem uma camisa vermelha ou uma camisa azul, por exemplo, pode incentivar a participação.

  • Cognição:

Mantenha as coisas simples para evitar confusão. 

Opções limitadoras podem ajudar a agilizar uma atividade. Os controles remotos que oferecem apenas as opções “off”, “on”, “volume” e “canal” podem restaurar a autossuficiência ao assistir à TV. Considere cobrir os demais botões do controle remoto com fita para ajudar a minimizar as distrações visuais e otimizar a produtividade.

Se alimentando

  • Utensílios:

Devido às alterações de visão como a sensibilidade ao contraste no olho, pode se tornar difícil a distinção entre objetos de cores semelhantes. Isso inclui também dificuldades se a cor da comida é da mesma cor que o prato. Por isso, considere o uso de pratos escuros ao servir alimentos de cores claras e pratos claros ao servir alimentos escuros.

  • Nutrição:

É fundamental incorporar alimentos ricos em antioxidantes (que são importantes para a saúde do cérebro em geral) na dieta. É importante que o parkinsoniano coma frutas e legumes coloridos. Morangos, laranjas, beterrabas, brócolis, espinafre e feijão vermelho entregam altas concentrações de vitaminas, minerais e antioxidantes.


__________________________________________Fonte:

https://cirurgiadeparkinson.com.br/blog/2019/07/16/vivendo-melhor-com-parkinson-aposte-nas-dicas-visuais-dentro-de-casa/

Com quem você vai andar em 2022?

Enoque andou com Deus

O livro do Gênesis (Bereshit = das origens), no seu 5° capítulo traz uma interessante planilha com os nomes dos primeiros habitantes do planeta garantindo o registro histórico dos descendentes de Adão. Nos versículos 21 e 24 desse 5° capítulo uma curiosidade interessante. Leia comigo:

"Enoque tinha 65 anos quando nasceu seu filho Matusalém. Depois disso, Enoque viveu mais 300 anos, e andou em comunhão com Deus e teve filhos e filhas. Enoque viveu ao todo 365 anos. Enoque sempre andou com Deus e um dia desapareceu, porque Deus o levou para si".

Os escritos sagrados nunca esconderam que o propósito do Criador jamais foi estabelecer uma Religião, uma instituição cartorial, guardiã exclusiva dos oráculos e mistérios do Supremo e Único Deus.

Na tradição judaica existe o Pacto que engloba as Sete Leis de Noé que seriam mandamentos ordenados a Noé e seus familiares resgatados do Dilúvio. Tais regras foram estendidas em sua abrangência para toda a humanidade. 

O que o Criador instituiu foi um estilo de vida, onde predomina a fé com responsabilidade, no que tange às regras de comportamento. São 7 leis morais universais que, posteriormente, foram integradas ao contexto da Torá, ou seja, a legislação dada aos hebreus por Moisés de cujo resumo resultam os Dez Mandamentos.

A pessoa que observa as 7 leis de Noé já demonstra uma consciência que remete a um modo de vida que procura agradar a Deus. E quem vive em busca de agradar a Deus sempre será boa companhia.

 

Síntese das Sete Leis Noéticas

 

·         Não cometer idolatria - Deus é único;

·         Não blasfemar, não se rebelar contra os atos de Deus;

·         Não matar, não cometer ou provocar a morte;

·         Não roubar, não causar o prejuízo do outro;

·         Não cometer imoralidade sexual;

·         Não maltratar aos animais (permitida a morte deles exclusivamente para alimentação);

·         Viver praticando e buscando sempre a justiça e a honestidade.


Voltando ao personagem bíblico Enoque, lemos que ele "andou com Deus", ou seja, Enoque decidiu que sua trajetória teria um padrão de excelência porque caminharia, diuturnamente, com a consciência de que estava na presença de Deus.

Enoque chamou para si a responsabilidade de que todas as suas ações, palavras, realizações e até seus pensamentos deveriam atender, no mínimo, o nível de qualidade exigido por Deus. Mesmo não havendo um código, uma legislação impressa, um catecismo. 

Andar junto exige consenso e comprometimento

                "Por acaso, duas pessoas andarão juntas se não estiverem de acordo"? - Amós 3.3

Eu te busco de todo o coração; não permitas que eu me desvie dos teus  mandamentos.   Salmos 119:10

Talvez o mais eloquente exemplo bíblico de comprometimento e companheirismo seja o de Rute com sua sogra Noemi:

“Não insista para que eu me afaste de você [minha sogra Noemi] pois estou determinada a ir onde a senhora for, e viver onde a senhora viver. O seu povo será o meu povo e o seu Deus será o meu Deus.

“Eu quero morrer onde a senhora morrer e desejo ser sepultada no mesmo lugar. Deus pode fazer o que ele quiser fazer comigo se eu deixar que alguma coisa, a não ser a morte, me separe da senhora!” – Livro de Rute 1.16-17

 

Andar com Deus não deve ser visto como imposição, sina ou sacrifício. Andar com Deus é o mais alto e dignificante privilégio concedido a um ser humano. No meio de uma geração corrompida e perversa, ainda nos primórdios da humanidade, o bom Enoque descobriu que o segredo para uma vida equilibrada e satisfatória era mesmo andar com Deus em tempo integral.

Gostaria de estimular você para, em 2022, aceitar como desafio a experiência de andar com Deus intencionalmente, sem radicalismos, sem formalidades nem religiosidades. Simplesmente pegar a estrada com Ele e, passo-a-passo ir tocando em frente no rumo que Ele apontar, sem medo do que virá.

Supondo que você admita pensar na sugestão de andar com Deus em 2022, indico uma trilha sonora de Beno César em “O Som de Catedrais”:

Sob o mesmo céu eu e você

Com o sonho por um triz

Tantas vezes eu tão perto e você

A uma lua de ser feliz

 

Eu te decorei num só olhar

Te gravei aqui no meu coração

Nossa música está no ar

Como som de catedrais

 

O teu Deus é meu Deus, tua nação meu lugar

Onde fores irei e o que tiver que passar

Eu passarei contigo

 

O amor faz milagres

Tudo pode e crê

Nem me lembro de mim sem você

Amor! Amor! Eu te sonhei

Amor! Meu Amor te seguirei

VIVENDO O HOJE

 

 

“[Deus] ...Tomo hoje os céus e a terra por testemunhas contra vocês de que lhes dei a oportunidade de escolherem a vida ou a morte, a bênção ou a maldição. Oh! Escolham a vida para que vocês e os seus filhos possam viver”. Deuteronômio 30.19 – NVB

 

Independente da nossa agenda pessoal cada dia nos sugere uma pauta, exigindo que façamos escolhas cujos desdobramentos e consequências serão determinantes para indicar se vamos desfrutar o momento, ou se vamos adiá-lo apostando que ele volte amanhã com as mesmas oportunidades que nos propõe hoje.

 

É comum deixarmos de saborear uma alegria, aqui e agora, tangidos pelo ativismo em nome do amanhã. Porém, existem atitudes decorrentes de decisões que devemos tomar neste dia que se chama hoje.

 

Por exemplo, 2Coríntios 6.2 diz:

“...eis, agora, o Dia da Salvação”.

E, Hebreus 4.7, registra:

Hoje, se você ouvir a voz de Deus, não seja teimoso, não endureça o coração.

 

Seremos muito mais produtivos para Deus e o mundo, e, o sucesso que buscamos virá mais rápido e consistente se decidirmos viver mais intensamente o hoje, o agora.

 

Muita gente passa a vida toda com a mente mergulhada no futuro, e, outros com a mente sufocada em mágoas passadas. Para essas pessoas o hoje está passando sem registro de usufruto, sem perceber a dimensão do prejuízo.

O melhor momento com a família é hoje, a conciliação deve ser alcançada hoje, a saúde deve ser tratada hoje, aquele carinho deve ser investido hoje.

Por isso, não desperdice o seu hoje lamentando o ontem  nem correndo desesperadamente em função do amanhã.

Movimento da Reforma aos 504 anos

 

Dia 31 de Outubro de 1517 tornou-se a data de aniversário da Reforma Protestante, por ser o dia em que o monge agostiniano Martinho Lutero publicou seu manifesto com as 95 teses contra práticas não bíblicas da Igreja. Inobstante ser lembrado primordialmente como movimento religioso, vale destacar que a Reforma foi um marco histórico, ponto de partida para incontáveis mudanças e transformações que permanecem em curso nas mais variadas áreas da vida.

A Reforma está intrinsicamente ligada ao resgate dos fundamentos basilares da fé cristã por ter provocado a ruptura do círculo vicioso da religiosidade superficial e a redescoberta do essencial na vida cristã que é o relacionamento com o Deus Único, pessoal – e fonte originária de graça, razão e sentido. Se olhada apenas como fato histórico a Reforma deixa de produzir avivamento; e, sem avivamento cairemos na vala comum da aridez litúrgica ou do emocionalismo imediatista.   

É urgente que tenhamos a experiência de reforma da Reforma.

É altamente constrangedor ver o registro diário de um declínio no nível espiritual e ético da igreja. O noticiário revela a despreocupação com a moralidade e o desprezo com o temor ao Deus Único, que deveria ser o comportamento superlativo da vida cristã. O cristianismo deixou de ser modo de vida para representar obediência a preceitos, em contraste com a ênfase na graça encontrada nos escritos do Novo Testamento. Eis aí a urgência de reforma da Reforma. Popularizada em meados do Século 19, mas, de autoria desconhecida, confirma-se a atualidade da expressão:

Ecclesia reformata et semper reformanda est (A igreja reformada está sempre se reformando) e Ecclesia reformata sed semper reformanda (A igreja é reformada, mas está sempre se reformando ou carecendo de reforma).

 

É imperioso que, constantemente, empreendamos uma jornada de retorno aos fundamentos bíblicos característicos da igreja cristã. Não é admissível que o protestantismo, cuja gênese foi a de um movimento contestador e revolucionário, acabe – por ação ou omissão – tornando-se rígido, engessado e excessivamente conservador. E, quando falamos em reforma nos referimos às três questões indissociáveis que são: a questão teológica, a questão ética e a questão litúrgica.

A teologia aponta para as verdades divinas que norteiam a fé e o modo de vida cristão. Teologia equivocada é prejuízo certo na ética e no culto. Se a teologia priorizar a vontade humana colocará Deus na periferia, o que fatalmente será desastroso e terá como consequência a crise de valores que tantos cristãos enfrentam hoje.

A teologia saudável é equilibrada na interpretação das Escrituras, levando em consideração “todo o conselho de Deus”(Atos 20.27) ; não é individualista, mas acolhe, com humildade o legado de fundamentos bíblicos que os pais da igreja nos deixaram, milhares deles, com o sacrifício da própria vida.

1.    Sola Fide           = Somente a Fé;

2.    Sola Scriptura    = Somente a Escritura;

3.    Solus Christus   = Somente Cristo;  

4.    Sola gratia         = Somente a Graça;

5.       Soli Deo Gloria = Somente a Deus Glória.

Até breve!

Jesus tira a máscara dos “ideológicos”

 


Minha oração é pelas famílias, para que o Espírito Santo que é amor, respeito e liberdade, tenha cada dia maior influência em cada família.

No livro dos Atos dos Apóstolos vemos que na fase inaugural da Igreja houve um tempo de paz, conforme registrado em Atos 9.31). A Igreja crescia em paz. Logo inicia uma segunda fase, com a perseguição e o martírio de Estêvão (capítulos 6 e 7). A morte de Estêvão provocou uma reação extraordinária de efeito reverso. Paulo de Tarso, perseguidor, foi convertido ao Caminho (primeira denominação do cristianismo – Atos 9.2) e, imediatamente vira alvo dos perseguidores. Surge, então, um terceiro tempo: é o tempo da perturbação. Toda a ação de Deus no mundo é processual, onde cada ato é consecutivo. Tempos de paz, tempos de perseguição, e, agora, tempos de perturbação.

Atos 15, 22-31. «Porquanto ouvimos que alguns que saíram dentre nós - os apóstolos escrevem aos cristãos que vieram do paganismo - ouvimos que alguns de nós, a quem não tínhamos dado incumbência alguma, viemos para vos perturbar - para vos perturbar - com discursos que transtornaram as vossas almas» (v. 24).

O que tinha acontecido? Os novos cristãos vieram direto do paganismo, acreditaram em Jesus Cristo, receberam o batismo e estavam felizes: receberam o Espírito Santo. Do paganismo para o cristianismo, sem qualquer burocracia. Os religiosos de plantão chamados “judaizantes” não admitiam tamanha praticidade. Se alguém era pagão, primeiro tinha que se tornar judeu exemplar para, só então carimbar o passaporte para entrar no Reino de Deus. Lá estava o balcão de negócios da religião.

Porém, os novatos em Cristo não se deixaram intimidar, rejeitando o rótulo de cristãos de segunda classe. Mas, entre eles formou-se um grupo de desconfiados e inseguros. Estavam perturbados e havia muitas discussões entre eles. Liderando essa anarquia, alguns pseudo-apóstolos usando argumentos pastorais, teológicos e alguns até morais, questionando a liberdade do Espírito Santo, até a gratuidade da graça de Cristo.

Até hoje encontram-se esses espertalhões, fazendo-se mestres e doutores da Lei, a respeito dos quais Jesus dizia com todas as letras:

 «Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, pois percorreis mares e terras para fazer um só prosélito; e, quando o conseguis, fazeis dele um filho do inferno duas vezes pior do que vós mesmos» Mateus 23.15.

Jesus arranca a máscara dos “ideológicos”, tipo de gente que reduzia a vida de relacionamento idealizada por Deus, cinicamente, a uma ideologia: “Faça isso, aquilo e tudo mais exclusivamente como estou lhe dizendo. Se fizer diferente... você está fora”. Uma religião tipo bula de remédio. Viver o evangelho, a boa notícia nunca foi castigo, prescrição. Viver o evangelho implica a liberdade do Espírito. E as pessoas que experimentam seguir a boa notícia passam a conhecer o verdadeiro sabor da alegria. Por isso, quem descobre que para ir a Deus basta aceitar Jesus como guia, rechaça os formuladores de regras rígidas que nem eles mesmos praticam. Esses falsos doutores “manipulam” a consciência dos fiéis.

2ªCoríntios 3.16-17: ... quando alguém se converte ao Senhor, a revelação é exposta. Porque o Senhor é Espírito e, onde está o Espírito do Senhor, ali há liberdade”.

Não somos pedras, somos gente. Por isso, onde houver rigidez, o Espírito de Deus fica de fora, porque o Espírito de Deus é liberdade. E essa liberdade me faz percorrer o caminho da redenção, onde me deparo com a justificação pela fé, uma operação simples e gratuita, onde faço as pazes com Deus e sou admitido como filho na plenitude dos direitos e prerrogativas. Não se paga, não se compra: porque são dons!

Peço a Deus sabedoria para discernir entre os dons gratuitos que ele colocou à minha disposição e os falsos produtos da rigidez dos ideólogos evangélicos. Prefiro a liberdade de ser guiado pelo Espírito do que viver perturbado pela rigidez da heresia daqueles que colocam a vida de fé sob as prescrições que fabricam robôs evangélicos, mas, jamais produzirão um cidadão do céu!

A VERDADE LIBERTA. A MENTIRA APRISIONA

 "E, conhecereis a verdade e a verdade vos libertará".                 Evangelho de João 8.32.


O dever cristão na crise climática e a COP26

  Os eventos climáticos estão cada vez mais extremos e mais                         frequentes. Elias Vieira

 

COP é a sigla que identifica a Conferência das Partes – que reúne, todos os anos, quase duzentos países para análise e discussão das mudanças climáticas e estudar medidas para reduzir o impacto da atividade humana no clima. Esse tratado, sob a cobertura da ONU, entrou em vigor em março de 1994 e realizará este ano sua 26ª Conferência, origem da sigla COP26.

Segundo seus organizadores, entre os principais objetivos da COP-26 está a readequação das metas de cada país, através de ações mais ambiciosas visando manter o aumento da temperatura abaixo de 2°C comparado aos níveis pré-industriais (1850-1900) e, de preferência, limitá-lo em 1,5°C4. Para isso, os governos precisam alcançar neutralidade nas emissões de dióxido de carbono até 2050 e de todos os gases de efeito estufa (GEE) até 2070.

Jornadas de Oração

O movimento cristão Renovar Nosso Mundo vem realizando encontros semanais de oração pela COP 26, ocasião em que líderes de 196 países se reunirão em Glasgow, na Escócia, entre os dias 1º e 12 de novembro para uma grande conferência do clima. Os encontros de oração pela COP 26 acontecem sempre às quintas-feiras até 28 de outubro, das 20h até às 20h30 (horário de Brasília) pelo Zoom. A participação é aberta a todos.

Líderes cristãos globais também estão unindo forças para alertar o mundo sobre a urgência da reflexão a respeito da crise climática. Em uma declaração conjunta sem precedentes, o Papa Francisco, o Patriarca Ecumênico Bartolomeu (Igreja Ortodoxa), e o arcebispo da Cantuária, Justin Welby (líder da Comunhão Anglicana Global), pedem a todos que orem pelos representantes das nações na Cop26 e que, cada pessoa, tenha uma atitude proativa assumindo “sacrifícios significativos pelo bem do planeta, trabalhando juntos e assumindo a responsabilidade de como usamos nossos recursos ”.

Fé Cristã e Ação Climática  

A crise climática tem sido pauta relevante tanto na agenda pública quanto em campanhas da Tearfund, agência cristã internacional humanitária e de desenvolvimento com mais de 50 anos de experiência. Tearfund trabalha em mais de 50 países, em parceria com comunidades, igrejas e organizações locais a fim de enfrentar os complexos desafios da pobreza e a injustiça. No Brasil, a agência trabalha há mais de 30 anos juntamente com organizações cristãs e igrejas locais, e, mais recentemente, redes e movimentos.

Essa campanha climática organizada por Tearfund, que acontece a nível global e nacional em parceria com Renovar Nosso Mundo e Nós na Criação, está fundada no amor pelo mundo que Deus fez. A Bíblia nos diz que Deus é um Deus criativo que fez um belo mundo no qual se deleita. As Escrituras afirmam que a criação foi feita por Jesus, por meio de Jesus e para Jesus (Colossenses 1:16) e Deus a declarou 'muito boa' (Gênesis 1:31).

A crise climática virou ameaça concreta ao equilíbrio natural do planeta. Estiagens mais severas e prolongadas, tempestades e inundações mais frequentes estão impactando diretamente a agricultura apontando para a insegurança alimentar. E as populações economicamente mais frágeis são presas fáceis já sob cerco dos extremos eventos climáticos. É lamentável registrar que milhões de pessoas em todo o mundo que saíram da pobreza em décadas recentes, estejam voltando à miséria.

A visão bíblica desse apocalipse verde

John Stott  tem uma visão chocante da atual crise climática: “A maior ameaça para a raça humana pode ser não o tempo de guerra, mas o perigo do tempo de paz, ou seja, a espoliação dos recursos naturais da terra pela tolice e pela ganância humanas”.  Nossa primavera começou dia 22 de setembro às 16h21 (horário de Brasília). Na Astronomia, fenômenos como o Equinócio da Primavera nos lembram que Deus continua sustentando o mundo que Ele criou, apesar da nossa sistemática teimosia, individual e coletiva, de destruição ambiental num permanente sacrilégio contra o Criador.

Plantando ganância esperamos colher o quê? 

Objetivos iguais com resultados diferentes

   Com o advento da pandemia de Covid-19, entre tantos problemas jamais registrados, algo inusitado aconteceu com a Igreja. Impedida de realizar sua agenda de eventos presenciais, devido aos protocolos de biossegurança, a Igreja foi despertada a redescobrir a importância crucial da oração coletiva e individual. 

Não existe vida cristã autêntica sem a prática da oração perseverante. 

É preciso buscar ao Senhor enquanto seja possível encontrá-lo.  Estando cada dia mais distante de Deus, pelos mais velhos e viciantes motivos, o cristão foi colocado diante de uma emergência global para, só então, ter seus olhos e ouvidos abertos para entender a urgência de parar tudo e renovar a sua aliança com Deus. 

No Brasil, essa retomada da agenda intercessória teve duplo resultado imediato:

- Reavivamento pessoal e, por consequência, restauração do vigor da igreja militante e comprometida com a vida e cidadania do Reino;

- Despertamento para a gravidade da situação do país, mergulhado na mentira, na corrupção e, no pecaminoso engajamento de líderes e denominações que trocaram o ministério profético pelo deslumbramento do poder momentâneo e maligno. 

Equívoco pensar que a vida de festas, brilho e dinheiro farto que a Igreja brasileira vivenciou nas últimas décadas seria perpétua. 

Equívoco pensar que a prosperidade temporária seja sinônimo da aprovação de Deus para uma vida pastoral caótica e egocêntrica. 

Os maiores avivamentos na história da Igreja foram consequência de clamores levantados pelos crentes em meio a períodos de perseguições, aflições e tirania. 

Não importam em que circunstâncias: os propósitos de Deus sempre se concretizam.

A Igreja brasileira contemporânea não sabe o que é dor, perseguição ou violência. Talvez por desconhecer o sofrimento – enquanto parte do corpo de Cristo – é que não tenha medido as consequências de sua adesão a projetos políticos capitaneados por pessoas sem qualquer compromisso com Deus. 

Que fique bem claro:

Tudo o que for plantado será colhido.