“Sua única sugestão foi que continuássemos a ajudar os pobres, o que sempre fiz com dedicação.” Gálatas 2.10
Aqui em Gálatas 2, Paulo menciona uma reunião com a liderança apostólica em Jerusalém, onde expôs o seu chamado missionário para alcançar os povos não-judeus. Na ocasião, todos concordaram que Pedro bem representava o ministério aos judeus e que, pela graça, Paulo foi enviado por Deus aos outros países.
A pregação fora de Jerusalém encontrou resistências, não
foi um processo natural. Foi preciso a intervenção de Deus através de um
militar romano chamado Cornélio, e do apóstolo Pedro (Atos 10).
E, mesmo assim, ainda contou com certa resistência de
alguns cristãos em Jerusalém (Atos 11). Estes episódios devem ter acontecido
por volta do ano 41, e a visita a Jerusalém, que Paulo narra em Gálatas, foi
por volta do ano 47.
Ficou definida a prioridade da ação missionária de Paulo.
É o que está escrito na carta aos Gálatas capítulo 2:-- o essencial é cuidar
dos pobres.
1 - A compaixão e a graça
devem fazer parte dos objetivos de todo projeto missionário, pois fazem parte
do ministério da Igreja de Cristo. Às vezes, as ações de compaixão e graça não
serão somente um dos fatores, mas serão a estratégia e também o objetivo do
projeto missionário. Um exemplo forte é o caso das Cristolândias,
instituições vitoriosas mantidas pela Igreja Batista pelo Brasil afora. Ou de
projetos semelhantes que reduzem o sofrimento dos refugiados. Nem sempre essas
ações resultarão em uma nova igreja, mas indiscutivelmente marcam a ação da
Igreja no mundo. Plantar novas igrejas e exercer compaixão e graça são
componentes inseparáveis da Missão que o Senhor nos deu.
Além dos pobres, existe uma preocupação com as crianças.
É urgente que oremos pelas crianças com falta de comida,
casa, roupas e brinquedos. Vamos pedir a Deus que nos ajude a fazer algo para
socorrer aquelas que estejam perto de nós.
2 – Oremos pelas crianças que já conhecem a Jesus para
que elas aprendam sobre a importância de repartir com quem tem menos do que
nós.
3 – Oremos para que nenhuma criança aceite receber drogas
quando alguém oferecer, para que assim possam crescer de maneira saudável.
De pouco vale exibir números do IBGE que destacam o crescimento do povo evangélico se esse crescimento não se traduzir – na prática – em transformação social, onde vidas são transformadas, convertidas à Palavra, conduzidas ao conhecimento pleno da verdade e à experiência de uma nova vida em Cristo acompanhada de mudança e transformação social, incluindo-se aí, redução radical da violência e de todas as mazelas disso decorrentes.