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Dízimos e ofertas: propósitos

 

Propósito dos dízimos e ofertas

Fidelidade

 

Nosso ponto de partida neste estudo é: Tudo pertence a Deus.

Nem nós somos de nós mesmos, sabia?  1ªCoríntios 6:19, 20 diz: “Acaso não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo […] e que não sois de vós mesmos?”

Nosso corpo, nossos talentos, nosso tempo, nossas posses e nossos bens pertencem a Deus.

O que somos então? A Bíblia diz que somos mordomos. Deus nos deu a sagrada responsabilidade de administrarmos o que pertence a Ele. Então, a mordomia envolve o uso sábio, fiel e dedicado da vida. A fim de lembrar ao ser humano que Ele é a fonte de todas as bênçãos, Deus instituiu o sistema de dízimos e ofertas. Esse é um meio, portanto, de louvor e adoração a Deus, em resposta ao que Ele fez e faz por nós.

 

PROPÓSITO DOS DÍZIMOS E OFERTAS

 

O dízimo é sagrado, santo.  Ele pertence a Deus (Levítico 27:30, 32). Por isso, nós não damos o dízimo, mas sim, devolvemos o que é de Deus.

Os dízimos servem para a pregação do evangelho, para a manutenção dos pastores e patrocínio de todos os tipos lícitos de divulgação da pregação do Evangelho (1ª Coríntios 9:14). Em Israel, o dízimo era usado  para os levitas (Números 18:21, 24) que eram os obreiros, a tribo sacerdotal, os encarregados dos serviços de culto e da assistência espiritual do povo contribuinte.

 

O dízimo deve ser entregue à Igreja (Malaquias 3:10), que estabelece uma base salarial e remunera os seus pastores de modo suficiente, de maneira que o(a) pastor(a) de uma Igreja pequena/grande receba o suficiente para sustentar a família e dedicar seu tempo ao ministério pastoral.

 

As contribuições  são necessárias para manter e operar as igrejas (pagando contas de zeladoria/limpeza, luz, água), e para empreender a obra missionária, demonstrando o significado prático do evangelho.

 

Os dízimos e as ofertas servem para tirar o egoísmo do nosso coração e nos ajudam a colocar nossa confiança não no dinheiro, mas em Deus (Lucas 12:15). Como resultado desse relacionamento de confiança, teremos mais sabedoria para gastar o dinheiro, pois adquirimos uma visão correta da nossa tabela de valores, sabendo, assim, diferenciar o que é realmente essencial daquilo que é supérfluo. Também saberemos usar as coisas e amar as pessoas, ao contrário de tantos que amam as coisas e usam as pessoas.

 

A nossa motivação ao devolver o dízimo não é conseguir bênçãos materiais de Deus, mas expressar gratidão e adoração pelas dádivas recebidas. Deus não faz barganha com ninguém. Existem igrejas que ensinam a teologia da prosperidade, um tipo de barganha com Deus. Mas Deus não pode ser comparado a um fundo de investimento, não é essa a relação que Ele deseja ter com Seus filhos. O Senhor nos ensina a ofertarmos humildemente e em sinceridade, não por ostentação ou interesse (Lucas 21:1-4).

 

A devolução dos dízimos e ofertas coloca Deus e o homem em suas devidas posições:

Criador e criatura, Doador e receptor, Deus e mordomo.