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ONDE FOI PARAR O AMOR CRISTÃO?


Ninguém se dá conta de que 
cuidar dos outros é cuidar de si mesmo. 

 

Nesta temporada de pandemia, guerra da Rússia na Ucrânia, volta do Brasil ao mapa da fome com 33 milhões de brasileiros apavorados pela falta de comida diária, impossível ignorar um assunto de importância crucial que é a fraternidade, tratada na Bíblia como amor cristão.

Confiando demais nos avanços da tecnologia, levamos um tremendo susto global quando chegou a pandemia do Covid-19, que escancarou as bases falsas da nossa segurança, provando que onde sobra tecnologia falta o mínimo de proteção.

Bastou esse vírus para descobrir nosso egoísmo, nossa total incapacidade de agir em conjunto. Governantes malignos menosprezaram a vacina, porque para eles tanto faz quantos vão morrer, enquanto eles disputam quem fica mais tempo no poder.

Percebo que chegou a hora de os verdadeiros seguidores de Cristo começarem uma caminhada de volta ao Evangelho, com o propósito de reencontrar a essência do amor fraterno, do predomínio da empatia, do altruísmo e da sensibilidade. É hora de chorar com quem chora.

Apóstolo João registra no seu evangelho capítulo 15 versículo 12:

“O meu mandamento é este: que vocês amem uns aos outros, assim como eu amei vocês”.

No mesmo livro de João capitulo 13 versículo 35, Jesus adverte: 

"Nisto conhecerão que vocês são meus discípulos: se tiverem amor uns aos outros".

 

Basta consultarmos a história das nações para vermos que os projetos de integração fracassaram em todos os continentes. Temos exemplos claros e bem atuais na América Latina e na Europa. É paradoxal que a mesma globalização que conecta as pessoas aprofunda o individualismo?

Está claro que -- no auge de seu reinado -- a tecnologia não tem a força para transformar a conexão em empatia. Ouso dizer que todo progresso científico a que chegamos, não será capaz de injetar amor em nossas artérias mostrando que nossa única saída seria formar uma comunidade fraterna. Pelo contrário, o que o sistema está conseguindo é impor um modelo cultural único abafando a voz da consciência e apagando da nossa memória toda a noção de temor e respeito, afastando cada vez mais a criatura do Criador.

Nessa guerra de vaidades e vontades pessoais a única aspiração coletiva é consumir sem limites. Os Parlamentos  abandonaram os cidadãos virando as costas para necessidades e carências do povo. Emendas parlamentares, orçamento secreto, roubaram o tempo no qual as discussões buscariam soluções emergenciais para a fome, ampliar o atendimento à saúde, educação, habitação e segurança. Corações de pedra cresceram dentro de governantes que aplicam um conjunto de estratégias que visam a destruição um do outro para se manterem no poder indefinidamente.

Ninguém se dá conta de que cuidar dos outros é cuidar de si mesmo. 


A falta de amor é uma evidência de que o fim está próximo. 

Analise comigo o ponto a que chegamos, onde alguns grupos são vítimas da falta de amor e de fraternidade: os idosos, os deficientes, os pobres, os migrantes e refugiados. Sabem por que essas pessoas estão sendo descartadas? Os idosos, os deficientes, os pobres, os e refugiados estão sendo descartados e eliminados de todas as previsões e mapas porque não são mais úteis, não produzem mais para que a máquina de concentração de poder e riqueza  continue girando.

Evangelho de Mateus 24:12, diz com todas as letra:

– E, por se multiplicar a maldade, o amor de quase todos vai esfriar. Aquele, porém, que ficar firme até o fim, esse será salvo.

Jesus não deixa dúvida que a Palavra dele é a coluna e firmeza da verdade neste tempo final. É quando Ele começa a expor e comentar a parábola do Bom Samaritano em Lucas 10,25-37.

Nessa ilustração, Jesus declara que só existe um caminho para a humanidade: o caminho do amor e da responsabilidade universal para viabilizar um ambiente de fraternidade. Exemplo?

A atitude do samaritano diante do estrangeiro ferido à beira da estrada. 

Não importa de onde é o ferido, nem o que ele é, muito menos o que o ferido faz ou fez. Se está ferido, precisa de socorro, acolhimento e compaixão.