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COMO FOI NOS DIAS DE NOÉ?

Eu imagino que não exista em toda a história humana um relato, uma crônica da vida real que chame tanto a nossa atenção como a de Noé, o enorme barco que ele construiu e a maior enchente de todos os tempos, também conhecida como Dilúvio. A cada geração foram surgindo centenas de versões, só que a moral da história é a mesma. A fantástica realização do carpinteiro que se transformou num engenheiro naval, construindo o maior navio de sua época para salvar a família de uma catástrofe planetária, uma inundação que cobriu a terra.  

Havia, naquela época, uma população cruel e violenta, imoral e devassa. Era o público para o qual Noé pregou com o seu exemplo, de homem correto, que procurava alertar a todos de que haveria uma destruição universal através da água. O único escape seria acreditar no aviso de Noé, mudar o comportamento e aguardar o chamado para entrar no grande barco, a Arca.

Como foi nos dias de Noé? Gente de todas as culturas antigas viviam em agitação total, cometendo todo tipo de pecado e transgressão, imoralidade sexual. Então, Deus dá um passo além, projetando um recomeço para a humanidade. A integridade do caráter de Noé diante de uma população corrompida e perversa, passou a ser o parâmetro para declarar Noé como pregoeiro da justiça, escolhido e designado para escapar da tragédia junto com sua família.

Outro dia alguém postou que o Dilúvio e a arca são lendas, alegorias. 

Na verdade, em lugar algum da Sagrada Escritura vamos encontrar a menor insinuação de que o homem Noé, sua história e o Dilúvio global seriam apenas uma metáfora, uma narrativa mitológica, ou uma obra de ficção. Ao contrário, a Bíblia crava a realidade do Dilúvio com muita firmeza:

-- 2ªPedro 3.5-6 -- "Esses desinformados ignoram, de propósito, que os céus sempre existiram e que a terra foi formada pela palavra de Deus, tirada da água e mantida no meio da água. Por isso, o mundo daquela época pereceu quando foi inundado pelas águas do dilúvio." 

Não é surpresa que o próprio Jesus declara, como fato, a história de Noé e de sua arca, ligando-a à certeza de eventos proféticos futuros e, também, à sua volta física a este planeta (Mateus 24.1-3,36-39). Mais que isso, a respeito de Noé, Jesus declara suas próprias palavras como tão verdadeiras que céus e terra podem desaparecer, mas suas palavras, jamais (Mateus 24.35). Ou seja, “tudo o que eu digo vai acontecer e vocês podem contar com essa verdade”. Para descartar a realidade de Noé e do Dilúvio, só mesmo negando a pessoa de Jesus Cristo. 

Na Palavra do Eterno não existe ficção. Como também não existe dúvida de que, se estamos levando a vida na bizarrice, zombando de Deus tipo nosso comportamento, a fatura vai chegar logo, logo. O que aparece na Escritura vai muito além de qualquer blockbuster de Hollywood. Mas também é minha esperança que você use a realidade do Dilúvio como uma lente para analisar o mundo atual, porque é através do estudo desse fato histórico que vamos entender melhor o presente e nos preparar com mais eficácia para o futuro. 

Quero encorajar você a ler as Sagradas Escrituras. Esse tal Noé é muito mais que um personagem antigo. Ele vivenciou, na própria pele, a versão sem cortes de um dos capítulos mais perturbadores da história humana. O mar – as Nações – vão ficar terrivelmente sem controle. Só vai escapar quem renunciar o pecado, a vida torta, e correr para dentro da Arca. Está na hora do embarque. 

O piloto, hoje, é Jesus Cristo!