O tempo passa e cada geração parece mais decidida a mergulhar na lama do pecado, sem avaliar as consequências desastrosas para o futuro da humanidade. Trata-se de uma questão extremamente séria. Imagine que o Senhor viesse hoje à terra. O que ele veria?
Em sua vistoria, Jesus estaria registrando tanta miséria,
tanta pobreza, tantas guerras, tanta desigualdade, e ao mesmo tempo grandes
conquistas da tecnologia, pessoas correndo sem parar. Pergunto, cá com os meus
botões: será que Jesus encontraria pessoas que lhe dedicam tempo e obediência?
Encontraria aqueles que o colocam em primeiro lugar? O que faria Jesus com
aqueles que o afrontam, que se valem de forma abusiva do poder do Estado? Que usam
a influência política e religiosa em proveito pessoal?
- Lucas
18:1-8 - Naquele tempo, Jesus contou aos discípulos uma parábola/alegoria/comparação,
para mostrar a necessidade de estarem sempre orando e nunca desistir, dizendo:
"Numa cidade havia um juiz que não temia a Deus, e
também não respeitava homem algum. Na mesma cidade havia uma viúva, que vinha à
procura do juiz, pedindo: Me faz justiça contra o meu adversário!'
Durante muito tempo, o juiz se recusou a dar uma sentença em
favor da viúva. Por fim, ele pensou:
'Eu não temo a Deus, e não respeito homem algum. Mas, a insistência desta
viúva já me está aborrecendo.
Vou fazer-lhe justiça, para que ela não venha a me denunciar!"
E o Senhor acrescentou: Prestaram atenção na atitude deste
juiz injusto e fora da lei?
Será que Deus não é melhor que esse juiz? Será que Deus não
vai fazer justiça aos seus escolhidos,
que dia e noite gritam por ele? Será que Deus vai nos fazer esperar?
Eu digo a vocês que Deus lhes fará justiça bem depressa. Mas,
o Filho do homem, quando vier,
será que ainda vai encontrar fé sobre a terra? Ou seja, pessoas que acreditam,
confiam e estão determinadas a esperar a solução de Deus?
Eu ainda perguntaria: caso o Senhor viesse
hoje, o que encontraria ele em mim, na minha vida, no meu coração? Que
prioridades Jesus veria na minha vida? Nós, muitas vezes, focamos em tantas
coisas desnecessárias, mas que nós fingimos como urgentes. Nos ocupamos e
preocupamos com muitas realidades sem nos darmos conta. Negligenciamos o que
mais importa e permitimos que o nosso amor e temor a Deus arrefeça, vá
murchando e perdendo o brilho pouco a pouco.
O juiz da parábola estava completamente distante de Deus,
dos princípios da justiça e da ética. Ele não acreditava em ninguém e ninguém
acreditava nele. Enfim, uma autoridade corrupta perfeitamente entrosada com o
sistema perverso que esmaga os oprimidos em favor dos opressores.
Hoje, Jesus oferece o remédio para gerar uma fé forte e
sincera. Qual é o remédio? Oração.
A oração é o remédio da fé que restaura a alma. Deve ser uma
oração constante, como as abordagens da viúva na casa do juiz. Quantas vezes
enviamos “pequenos recados” a pessoas que têm poder de decisão? Vamos agir assim com Deus para que o coração
permaneça ligado a Ele. E não nos esqueçamos de ler as suas respostas. O Senhor
responde, sempre. As respostas divinas estão publicadas nos Evangelhos, na
Bíblia Sagrada, que deve sempre estar à mão para ser aberta algumas vezes
durante o dia, para receber uma Palavra de vida dirigida a nós.
Nenhum sistema deste mundo profano está isento de falhas ou
disfuncionalidades, intencionais ou acidentais. De propósito muitos crimes são
cometidos, quer seja por autoridades ou pessoas comuns, na busca desenfreada e
perversa de lucros e vantagens, como no caso desse juiz desqualificado. Com
Deus, o justo juiz, vamos obter respostas esclarecedoras e decisões justas e
soberanas.
Seja perseverante. A resposta divina está a caminho!